sábado, 30 de junho de 2012

OS PRIMEIROS MÁRTIRES DA IGREJA DE ROMA.


                                                                

     Hoje a Igreja celebra a memória dos Cristãos que sofreram o mártirio durante a perseguição de Nero, no ano 64. A culpa do incêndio de ROMA recaiu sobre os Cristãos,os quais foram cruelmente martirizados:

    Prendem-se primeiro os que manisfestam (seguir ao cristianismo) e depois conforme as indicações que eles dão, predem-se outros em massa, condenados menos pelo crime de incêndio, do que pelo ódio que lhes tem o gênero humano. Ao tormento juntam-se as mofas , homens envolvidos em peles de animais morrem despedaçados pelos cães,, ou são presos a cruzes, ou destinadas a ser abrasados e incendiados, á maneira luz noturna ao anoitecer; vestido de cocheiro,corre misturado com a multidão,ou em cima de um carro( já tinha carro nesta época) E, bem que tais homens sejam culpados e dignos dos piores suplícios, eu tenho pena deles, porque eram sacrificados, não pelo bem público, mas para satisfazer a crueldade de um homem apenas...

     A perseguição movida por Nero prolonga-se até o ano 67. E entre os Mártires mais ilustres estavam São Pedro e São Paulo. O primeiro foi crucificado no circo de Nero, atual Basílica de São Pedro. São Paulo foi decapitado nas Águas Salviana.


              DO MÁRTIRO PELO AMOR


   DEUS, nosso PAI, os santos são testemunhas da ressurreição de Vosso filho JESUS.

   Pela fé mostraram que aqueles que crêem em vós viverão para sempre, porque sois um DEUS vivo e para os vivos.
    Essa também é a segurança e a certeza de nossa vida presente: o nosso trabalho, a nossa luta em prol da verdade, paz e da justiça; tudo o que fazemos e somos, tudo o que sonhamos e projetamos, nossas dores e angustias, desencontros e adversidades, tudo em nós e fora de nós, a morte e a vida, tudo ganha sentido em JESUS, vossa Ternura e Misericordia,presente e ressuscitado no meio de nós.


         

sexta-feira, 29 de junho de 2012

PRIMEIRO PAPA DA IGREJA CATÓLICA

                                                 
  Sobre esta pedra edificarei a minha igreja disse JESUS.
Pedro o homem que negou JESUS tres vezes, JESUS nos adverte como também deve ser nossa misericordia, sendo misericordioso como ELE foi.
 Iniciamos refletindo  São Mateus hoje ELE cura um leproso na presença de uma grande multidão, e ao meu pobre entender ninguem percebeu a cura isto é niguem viu,   O leproso é a figura de todo marginalizado por motivo religioso, quem tinha lepra não podia ter acesso a DEUS. Na lei de moises o portador desta doença era afastado da comunidade, era considerado marginalizado não podia aproximar de ninguem, JESUS quebra esta barreira ,deixando-O aproximar DELE, e ELE o tocou, JESUS devolve a ele sua dignidade, como precisamos aprender com este fato, o homem não tinha nem palavras pra pedir, imagino eu como ele devia estar, o medo que ele passou, mas ele não tinha mais nada a perder, foi corajoso e com muita humildade disse a JESUS, SENHOR, se queres, pode curar-me"Poder e vontade, JESUS o curou, grande pedagogia, mostrando qual é a vontade de DEUS.Vida em abundancia, Alegria, saude, páz, para todos.Vemos também os demônios sendo expulso, este milagre é um dos mais mistériosos dos evangelhos Na época de JESUS, muitas enfermidades eram interpretada como possessões diabolicas. Infelizmente hoje isto está renascendo em determinados trabalhos, Por isso, para eles, o sinal mais evidente da chegada do Reino era a vitoria sobre essas forças do mal, que oprimia o mundo.
     Seria interessante comparar esse relato entre Mateus e Marcos para perceber-mos as diferenças e os elementos comuns, e entender melhor o relato. O fato de que a cura tenha acontecido em territorio pagão sugere que a força do Reino e a pregação do Evangelho chegaram a todos os povos.
     Esta é a intenção dos evangelistas ao salientar a atividade de JESUS para com os pagãos e o seu poder diante de Satanás.
    São Pedro construiu a primeira igreja, a pedido do proprio JESUS,eu me intristeço muito quando vejo uma materia desta:

                                                                                                           
Pesquisa divulgada nesta sexta-feira, 29, pelo IBGE com novas informações do Censo 2010 mostram que o Brasil é um país cada vez menos católico, embora esta ainda seja a religião majoritária. Outro fenômeno é a pulverização das religiões evangélicas. Os evangélicos continuam a crescer, embora em ritmo menor que na década anterior, e agora estão distribuídos em várias igrejas ou simplesmente deixaram de ter vínculo com denominações específicas e se declararam apenas evangélicos.
O País teve queda recorde da população católica entre 2000 e 2010. A proporção caiu 12,2% : passou de 73,6% dos brasileiros para 64,6%. Em 1991, os católicos eram 83% da população. Em vinte anos, a população católica diminuiu 22%, ou seja, em proporção, a Igreja Católica perdeu mais de um quinto de seus fiéis.

Em números absolutos, a Igreja Católica perdeu quase 1,7 milhão de fiéis no País. O total de católicos caiu de 124,9 milhões em 2000 para 123,2 milhões em 2010. Entre 1991 e 2000, a queda na proporção de católicos também tinha sido elevada, de 11,3%, mas o número absoluto tinha aumentado.
Se o ritmo de queda da última década for mantido, em vinte anos os católicos serão menos da metade da população.
 Porque isto está acontecendo?
Isto é vontade de DEUS?

O que estamos fazendo para que isto acabe?

Vivemos um mundo onde a ciencia evolui a cada segundo, DEUS nos deu uma inteligencia incomparavel, porque as pessoas insiste em não ver a vontade de DEUS, em não viver verdadeiramente a PALAVRA de DEUS, porque as pessoas preferem fazer a vontade de satanás?

Meu DEUS até quando vamos ver coisas deste tipo.
Está faltando homens e mulheres como São Paulo São Pedro e tantos outros que deram suas vidas por JESUS?

    Tem alguma coisa errada nas nossas igrejas, no mundo.
Eu admiro muito as pessoas que vão atras dos nossos excluidos, mas sofro amargamente quando um se perde, precisamos rever nossos trabalhos, nossas igrejas, nossas fraternidades, quantas pessoas passaram nelas, quantas se afastou, quantas permanece desde o começo´ai veremos, e encontramos o foco das causas.
Será que não tem no nosso meio pessoas sendo tratamos como um leproso,onde o levita e sacerdotes passam e não vê?
São PEDRO E SÃO PAULO 
                    ROGAI POR Nòs.
E PELA SUA IGREJA  
                                                                                 

quinta-feira, 28 de junho de 2012

EUCARISTIA



Jesus está “preso” na Eucaristia. Todos fazem com ele o que bem entendem. Quando Jesus inventou a Eucaristia, decerto sabia que isso iria acontecer. Um padre jesuíta muito famoso, arqueólogo e teólogo, Teilhard de Chardin (pronuncia-se “teiarr de chardan”), no livro “Hino ao Universo”, diz, à página 16:

“Do elemento cósmico em que se inseriu (pela transubstanciação da consagração do pão e do vinho na Missa),o Verbo age para subjugar e assimilar a si todo o resto.” À página 17: “ A hóstia é semelhante a uma fornalha ardente de onde sua chama irradia e se espalha”.

O padre (beato) Carlos de Foucauld tinha essa mesma idéia da irradiação da Eucaristia no ambiente em que se encontra, em forma de paz, misericórdia e salvação que Jesus nos proporciona. Ele a conservava ali no deserto para que se irradiasse na aldeia tuaregue. Infelizmente ele chegou a ficar um bom tempo sem a Eucaristia, por proibição das autoridades religiosas daquele tempo, que não permitia que ele celebrasse a missa sozinho.

O Irmão Carlos fazia 8 horas diárias de oração, baseado nessa certeza de que o poder de amor da Hóstia Consagrada, o próprio Cristo se estendia por todo o deserto e sobre o povo tuaregue, que ali vivia com ele. Que a Eucaristia seja também a força da vida dos Eremitas de Jesus Misericordioso, e sua fonte de inspiração e de oração. Diante da Eucaristia, Deus nos leva ao deserto, para ali “Falar-lhe ao coração” (Oséias 2,16).

A comunhão diária é, portanto, uma fonte de vida para todos nós. Quando não pudermos comungar, comunguemos espiritualmente, lendo uma leitura dos evangelhos. A Eucaristia que vivemos e recebemos vai também se irradiar no ambiente em que vivemos. É maravilhoso como isso realmente acontece!

CORPUS CHRISTI 2012 EM ROMA (site Canção Nova)



O Papa Bento XVI presidiu a Missa da solenidade de Corpus Christi nesta quinta-feira, 7, na Basílica de São João de Latrão, em Roma. Milhares de fiéis participaram da Celebração e da procissão até a Basílica de Santa Maria Maior, logo após a Missa.

Na homilia, o Papa destacou que é importante manter vivo“o sentido da presença constante de Jesus no meio de nós e conosco, uma presença concreta, próxima, entre as nossas casas, como 'Coração pulsante' da cidade"

O Santo Padre explicou dois aspectos do Mistério Eucarístico, ligados entre si: o culto da Eucaristia e sua sacralidade. Sobre o valor do culto eucarístico, o Papa deteve-se sobre o sentido e importância da adoração ao Santíssimo Sacramento. 

Uma interpretação parcial do Concíclio Vaticano II restringiu a Eucaristia ao momento celebrativo, da Santa Missa. Segundo Bento XVI, foi "muito importante reconhecer a centralidade da celebração, em que o Senhor convoca o seu povo e o reúne em torno da dúplice Ceia da Palavra e do Pão da vida, o nutre e o une a Si na oferta do Sacrifício". Porém, embora essa valorização da assembleia litúrgica seja válida, ela deve ser reinserida no justo equilíbrio.

O destaque dado à Santa Missa acabou sacrificando o valor da Adoração Eucarística, como ato de fé e oração dirigido ao Senhor Jesus presente na Eucaristia. "De fato, concentrando toda a relação com Jesus Eucaristia somente no momento da Santa Missa, corre-se o risco de esvaziar de Sua presença o restante do tempo e do espaço existenciais".

O Papa ressaltou que é errado contrapor a celebração e a adoração, como se estivessem em concorrência uma com a outra. O que acontece é precisamente o contrário. "O culto do Santíssimo Sacramento constitui o 'ambiente' espiritual dentro do qual a comunidade pode celebrar bem e em verdade a Eucaristia. Somente se for precedida, acompanhada e seguida por essa atitude interior de fé e de adoração, a ação litúrgica poderá expressar seu pleno significado e valor", explicou.

Bento XVI enfatizou: "O encontro com Jesus na Santa Missa se realiza realmente e plenamente quando a comunidade é capaz de reconhecer que Ele, no Sacramento, habita a sua casa, nos aguarda, nos convida à sua ceia e, a seguir, depois que a assembleia se desfaz, permanece conosco, com a sua presença discreta e silenciosa, e nos acompanha com a sua intercessão, continuando a recolher os nossos sacrifícios espirituais e a oferecê-los ao Pai".

O Santo Padre insistiu que não se podem separar comunhão e contemplação. "Para comunicar realmente com outra pessoa devo conhecê-la, saber estar em silêncio ao seu lado, ouvi-la, olhá-la com amor. O verdadeiro amor e a verdadeira amizade vivem sempre desta reciprocidade de olhares, de silêncios intensos, eloquentes, repletos de respeito e de veneração, de modo que o encontro seja vivido profundamente, de modo pessoal e não superficial".

Sobre a sacralidade da Eucaristia, o Papa explicou que o centro do culto cristão não está nos ritos e sacrifícios antigos, mas sim no próprio Cristo, no seu mistério pascal. "Desta novidade fundamental não se deve concluir que o sagrado não existe mais, mas que encontrou sua realização em Jesus Cristo, Amor divino encarnado", disse.

Jesus não aboliu o sagrado, ressaltou Bento XVI, Ele o levou ao cumprimento, inaugurando um novo culto, plenamente espiritual. Em todo o caso, "enquanto vivemos no tempo, precisamos de sinais e ritos, que desaparecerão somente no fim, na Jerusalém Celeste". 

Por fim, o Papa sublinhou que "o sagrado possui uma função educativa, e seu desaparecimento inevitavelmente empobrecerá a cultura, de modo particular a formação das novas gerações". 


CONSAGRAÇÃO DIÁRIA

Consagro-me ao Sagrado Coração de Jesus e ao Imaculado Coração de Maria (como eremita de Jesus Misericordioso) por uma vida de oração e contemplação, de conversão contínua. Imploro humildemente a graça da perseverança na Fé, na Esperança e na Caridade, e o arrependimento sincero de todos os meus pecados, para que eu possa continuar amando, adorando e servindo a Santíssima Trindade agora e no paraíso, após a minha morte, com todos os demais. Por Cristo, com Cristo e em Cristo, que vive e reina com o Pai e o Espírito Santo para sempre. Amém.


ORAÇÃO DO ABANDONO

(do Irmão Beato Carlos de Foucauld)

MEU PAI, A VÓS ME ABANDONO. FAZEI DE MIM O QUE QUISERDES. O QUE DE MIM FIZERDES, EU VOS AGRADEÇO. ESTOU PRONTO PARA TUDO, ACEITO TUDO, CONTANTO QUE A VOSSA VONTADE SE FAÇA EM MIM E EM TODAS AS VOSSAS CRIATURAS, NÃO QUERO OUTRA COISA, MEU DEUS. ENTREGO A MINHA VIDA EM VOSSAS MÃOS. EU VO-LA DOU, MEU DEUS, COM TODO O AMOR DE MEU CORAÇÃO, PORQUE EU VOS AMO E PORQUE É PARA MIM UMA NECESSIDADE DE AMOR DAR-ME, ENTREGAR-ME EM VOSSAS MÃOS SEM MEDIDA, COM INFINITA CONFIANÇA, PORQUE SOIS MEU PAI


terça-feira, 26 de junho de 2012

AS PERSEGUIÇÕES RELIGIOSAS



Perseguições religiosas em nosso século

Se alguém afirmasse que as atuais campanhas pelos direitos humanos podem desembocar numa violenta perseguição aos que defendem os princípios da Cristandade, muitos ingênuos julgariam isso impossível, mera lucubração de mentes doentias. Então, vamos aos fatos:

1 — Em nome dos “direitos da mulher ao próprio corpo”, ou dos “direitos à saúde pública”, força-se ou incentiva-se por toda a parte a aprovação de leis de aborto, que matam os inocentes no próprio seio de suas mães. E procuram, em seguida, obrigar enfermeiras e médicos católicos a agir contra sua consciência, sob pena de lançá-los na miséria e talvez na cadeia.

2 — Para garantir o “direito de não sofrer”, condenam-se velhos e doentes à morte pela eutanásia, obrigando terceiros a “ajudá-los”.

3 — Em nome dos “direitos das minorias”, vão sendo espoliados legítimos proprietários para beneficiar falsos sem-terra, sem-teto, índios e quilombolas.

4 — Os “direitos humanos” vão dando guarida a todas as aberrações sexuais.

Ao mesmo tempo se obriga os católicos, nas fábricas, nos escritórios, muitas vezes em seus próprios lares, a conviver com indivíduos que ostensivamente as praticam, sob pena de processos e perseguições sem fim. Impedindo-os até de tomarem posição contrária à prática do homossexualismo, sob pena de serem condenados por discriminação sexual. Até inventaram um apelido depreciativo — homofóbico — para qualificar quem não concorda com a prática  homossexual.



5 — Os pais são obrigados por lei a colocar os filhos em escolas que lhes ensinam toda espécie de perversões, com o pretexto de “educação sexual”.


6 — Sob acusação de “fundamentalismo”, e alegando “direito à liberdade religiosa”, sustentada por um ecumenismo sincretista, vai sendo impedida a proclamação ufana da verdade católica, bem como a expressão de sua incompatibilidade com o mal e com o erro, nos lugares mesmo onde essa verdade há pouco reinava.

Tudo isso é indício, por vezes, do começo da tempestade que está se armando contra os católicos fiéis.

Vejamos, em concreto, alguns exemplos atuais de perseguição religiosa.

A organização Renew America publicou em 13 de janeiro de 2010, no seu site, uma reportagem intitulada “O silencioso holocausto de mártires cristãos — uma advertência do que está por vir?”. Seguem alguns trechos:

“Está havendo um holocausto silencioso de mártires cristãos em todo o mundo.

Enquanto se relatam, por vezes, fatos individuais de assassinato e mutilação, o padrão geral de violência é ignorado pela mídia, pelas Nações Unidas e pela maioria dos governos nacionais. Os autores das atrocidades pertencem essencialmente a dois grupos: os governos islâmicos fundamentalistas e os controlados pelos comunistas.

“Queima de várias igrejas na Malásia; mortes de cristãos coptas a tiros, após a missa da meia-noite, quando saíam das igrejas; batidas policiais na Arábia Saudita, contra os grupos de oração privada. Todos os ataques tiveram o mesmo resultado: morte e destruição.

“Na Arábia Saudita, nenhuma igreja cristã é permitida. A polícia religiosa do país está sempre em estado de alerta em relação às atividades não-muçulmanas, incluindo grupos privados de oração, leituras da Bíblia.

“No Egito, assassinato de sete cristãos coptas e uma tentativa de matar o bispo copta da área; estupros, sequestros, conversões forçadas ao Islamismo.

“Perseguição de muçulmanos a cristãos estão documentadas na Nigéria e na Indonésia. Ataques implacáveis contra cristãos levaram 400.000 a 500.000 cristãos iraquianos a fugir do país, e muitos dos restantes são refugiados internos, cidadãos deslocados em sua própria nação, com medo de retornar às suas casas.

“Politicamente inspirada, a opressão dos cristãos continua como uma característica constante do mundo comunista, apesar das ‘reformas’.

“Os líderes comunistas do Vietnã deram ordem a cerca de 1.000 policiais para destruírem um grande e centenário crucifixo num cemitério.

Alguns fiéis protestaram e foram agredidos. Dois deles foram levados para um hospital, onde lhes foi negado tratamento. O pároco e os membros da congregação paroquial tomaram as vítimas com ferimentos graves e as levaram para outro hospital.

“No vizinho Laos, funcionários do governo comunista acusam o Cristianismo de ser uma ‘religião estrangeira que deve ser abominada’; e ameaçaram grupos de cristãos com a morte, caso persistam em suas crenças.

“Na China, a Igreja Católica não oficial, que não aderiu ao comunismo, vive sob constante ameaça de ataques. Paroquianos, sacerdotes e bispos convivem com a possibilidade — e por vezes com a realidade assustadora — de serem detidos, sujeitos a interrogatórios prolongados e prisão. 

Membros de igrejas protestantes enfrentam destino semelhante.

China , Fuzhou, iglesia católica leal a Roma demolida pelos comunistas 

“Na neomarxista Venezuela, o virtual ditador Hugo Chávez acusou a Igreja Católica de ser um ‘tumor’ na sociedade venezuelana. Em Cuba e na Nicarágua, a tensão persiste entre a Igreja e o Estado comunista.


“Bispos católicos estão enfrentando lutas semelhantes no Equador e na Bolívia, onde clones de Chávez tentam substituir a fé cristã pela doutrina do Partido Comunista, ou então miná-la com apelos às religiões ‘tradicionais’ (pré-colombianas), cujos líderes cooperam com o governo marxista”.29


Outros exemplos:

Vietnã — Uma família cristã inteira foi obrigada a fugir para a floresta, no dia 19 de março de 2010. Após diversos abusos dos aldeões e de oficiais vietnamitas, o cristão Hmong Sung Cua Po recebeu uma ordem de expulsão que o obrigou a abandonar sua casa e levar sua família para o meio do mato.

Sung Po afirma que até mesmo a polícia o ameaçou dizendo que se ele não renunciasse sua fé, policiais iriam agredi-lo até que somente sua língua estivesse intacta.

No dia 20 de fevereiro, a polícia do distrito de Nam Son foi autorizada pelas autoridades a demolirem a casa de Po, se fosse necessário. Isso, porque Po se recusou a continuar adorando seus ancestrais. No dia seguinte, membros da comunidade confiscaram 40 sacas de arroz, a reserva que a família tinha para o ano inteiro. Os moradores também levaram todos os utensílios de cozinha da família e logo após destruíram sua casa.

Índia — Em julho de 2008, uma terrível perseguição aos cristãos irrompeu no estado indiano de Orissa [Baia de Bengala, parte oriental da Índia)]. Uma freira de 22 anos de idade foi queimada até a morte quando multidões enfurecidas incendiaram um orfanato em Khuntpali, vila no distrito de Barhgarh. Outra freira foi estuprada por um grupo em Kandhamal, multidões atacaram igrejas, queimaram veículos, casas de cristãos foram destruídas. Como resultado final, mais de 500 cristãos mortos, e milhares de outros feridos e desabrigados, após suas casas serem reduzidas a cinzas.

Sudão — D. Cesare Mazzolari, Bispo de Rumbek, diocese localizada no martirizado sul do Sudão, forneceu informações atualizadas sobre os católicos da zona, em entrevista ao diário “Il Giornale” de Milão. A situação é tão grave que, para ele, “está se aproximando o momento do martírio. Espero que o Senhor nos dê a graça de enfrentar este derramamento de sangue. [...] 

Muitos cristãos serão mortos por causa da sua fé. Mas do sangue dos mártires vai nascer uma nova cristandade”.

Mons. Mazzolari conheceu, por exemplo, Joseph Santino Garang, jovem cristão escravo de um patrão muçulmano, que foi crucificado num domingo porque se deteve para rezar. “O patrão cravou nele pregos nas mãos, nos pés e nos joelhos, e jogou ácido nas feridas. Agora ele ficou irremediavelmente estropiado”, narrou o bispo. E acrescentou: “Pelo menos três milhões de sudaneses do sul foram transferidos ao norte, empurrados pela fome”.

D. Cesare ainda informou: “Minhas missões estão cheias de ex-escravos.

Nos anos 90, resgatei pessoalmente 150, pagando por eles menos do que por um cão de pedigree: 50 dólares pelas mulheres e 100 pelos homens. Eles os utilizam como pastores ou os colocam no serviço de famílias árabes ricas de Cartum. Obrigam-nos a frequentar as escolas corânicas”.

Rússia — Edward Mackiewicz, padre da paróquia de Rostov-Don, no Sul da Rússia, vinha de automóvel de Varsóvia quando foi interpelado na fronteira da Bielorrússia e retido durante várias horas.


Na neomarxista Venezuela, o virtual ditador Hugo Chávez acusou a Igreja Católica de ser um ‘tumor’ na sociedade venezuelana Renato Araújo/ABr

Um comandante da polícia fronteiriça declarou que “a sua igreja está encerrada, a sua paróquia suprimida e, por isso, já não há necessidade de um padre em Rostov-Don”, segundo a mesma fonte. O seu visto de permanência, válido até dezembro, foi anulado.

A igreja que Mackiewicz conseguiu construir nessa cidade foi alvo de um grupo que disparou contra as suas janelas, aparentemente com uma arma de ar comprimido. No mesmo dia, um outro padre católico de nacionalidade polaca, Jaroslaw Wisniewski, foi expulso para o Japão, de onde havia chegado, antes de ser interpelado no aeroporto de Khabarovsk. As autoridades russas não explicaram as expulsões, segundo a agência Itar-Tass.

O Vaticano protestou contra a expulsão do padre Wisniewski, denunciando uma “verdadeira perseguição”.

China — O bispo Matthias Du Jiang de Bameng, na Mongólia, foi preso porque se opôs à ordem de funcionários do governo para concelebrar a liturgia eucarística com Dom Joseph Ma Yinglin, que foi excomungado em 2006, quando participou de uma cerimônia de ordenação episcopal sem o consentimento do Vaticano.

Estados Unidos — Rolf Szabo, havia 23 anos, era funcionário dedicado da conhecida firma de produtos fotográficos Kodak. Foi despedido por não querer celebrar o chamado “dia do homossexual” na empresa.


Milhares de empregados da Kodak, em Rochester (EUA), receberam um convite do supervisor da fábrica para celebrar o mencionado dia. O veterano empregado respondeu com uma nota gentil mas incisiva: “Por favor, não me enviem este tipo de informação nunca mais, porque a considero de mau gosto e ofensiva. Obrigado. Rolf Szabo”. Cópia da resposta foi enviada a todos os  destinatários do convite original. Szabo recebeu da parte do supervisor uma ameaça: ou assinava um compromisso oficial e formal pedindo desculpas, e garantindo que nunca mais voltaria a fazer algo dessa natureza, ou deveria considerar finalizado seu contrato de trabalho. Rolf Szabo, com dignidade cristã, optou pelo segundo.


15. As modificações feitas pelo decreto de 12-5-2010. Como já acima adiantamos (item 1), as modificações feitas são apenas pontuais e não alteram a essência e o espírito do PNDH-3.

Passemos a examinar o que foi alterado.

1. Foi revogado o item que visava “impedir a ostentação de símbolos religiosos em estabelecimentos públicos da União”. A revogação é saudável, mas periférica dentro do conjunto anticristão que constitui o PNDH-3. Também foi revogado o dispositivo que tinha em vista criar “um ranking nacional de veículos de comunicação” que violassem os direitos humanos. O tal ranking é algo acessório. Com ele ou sem ele, pouco muda se houver uma lei que obrigue a  mídia a seguir os tais “direitos humanos”, como se propugna em outro item.

2. O apoio à descriminalização do aborto, tendo em vista “a autonomia das mulheres para decidir sobre seus corpos”, foi substituído, passando o aborto a ser considerado “tema de saúde pública, com a garantia do acesso aos serviços de saúde”. De fato, nada muda, pois a mulher que se apresente no posto de saúde, querendo abortar, deve ser atendida em nome da “saúde pública”. Nesse sentido, depoimento insuspeito é o de D. Dimas Lara, secretário-geral da CNBB. Embora contrário ao aborto, ele tem manifestado simpatias pelo conjunto do PNDH-3.

D. Dimas declarou: “O aborto não foi excluído de maneira incisiva.

Quando diz que é problema de saúde pública, o que isso quer dizer? [...]

Se for apenas outra forma de justificar o aborto, nada muda”.

3. Foi substituída “a utilização da mediação como ato inicial das demandas de conflitos agrários e urbanos, priorizando a realização de audiência coletiva com os envolvidos, [...] como medida preliminar à avaliação da concessão de medidas liminares”.

O novo texto mantém “a utilização da mediação” e passa a priorizar “a oitiva do INCRA” e outros nessa mediação. Apenas não diz que ela deva ser o
“ato inicial das demandas” nem “medida preliminar” à concessão de liminares. Quando, pois, deve ser realizada essa “mediação”? Nada impede, pelo texto, que seja exigida logo que houver a invasão da propriedade, mesmo antes de o proprietário-vítima ter tempo de pedir a reintegração. Ademais, para que essa mediação? Não é competente o Poder Judiciário para resolver o impasse? Nesse sentido, a senadora Kátia Abreu, presidente da Confederação Nacional da Agricultura, “classificou as mudanças feitas no capítulo que trata da violência no campo como ‘uma maquiagem’. O texto acabou com a audiência coletiva que estava prevista antes de uma decisão judicial sobre reintegração de posse de terras invadidas.


‘Não muda nada. Saiu a audiência e entrou a mediação. Não tem que ter intermediário em decisão judicial. Não se pode abrir mão do direito de propriedade e do direito de segurança pública’, disse Kátia. Mediação vai obrigar o produtor rural a negociar com aqueles que ‘criminosamente invadem sua propriedade. É um desvirtuamento, um novo delírio do governo. Os produtores invadidos não podem negociar o indisponível. O texto reescrito por Paulo Vannuchi continua sendo, portanto, um amontoado de sandices’, afirmou Kátia Abreu”.


4. No item que propõe um “marco legal estabelecendo o respeito aos Direitos Humanos nos serviços de radiodifusão”, foi retirada a parte final em que se ameaçava os órgãos da mídia com penalidades administrativas, multas, cassação de acordos, etc. Ou seja, saíram as ameaças e ficou o “marco legal”.

Se vier a ser aprovado esse “marco legal”, as penalidades poderão ser aplicadas independentemente das ameaças antes formuladas. Houve alguma mudança?

5. O item que determinava “sinalizar locais públicos que serviram à repressão ditatorial”, e onde foram ocultados corpos de perseguidos políticos, mudou para “tornar públicos as estruturas, os locais, as instituições e as circunstâncias relacionados à prática de violações de direitos humanos” e promover “a localização e identificação de corpos e restos mortais de desaparecidos políticos”. Não se fala mais em “repressão ditatorial” nem em “perseguidos políticos”.

A virulência verbal do texto fica assim excluída.

Mas, na realidade, se um governo esquerdista quiser interpretar o novo texto na linha do anterior, encontra nele todo o necessário para fazê-lo.

6. O PNDH-3 visava, na educação básica e superior, “desenvolver programas e ações educativas, inclusive a produção de material didático-pedagógico sobre o regime de 1964-1985 e sobre a resistência popular à repressão”.


Na nova redação, o objeto dos tais “programas e ações educativas” — que eram o “regime de 1964-1985” e a “resistência popular à repressão” — passou a ser “graves violações dos direitos humanos” ocorridas no período de 18-9-1946 até a data de promulgação da Constituição.

Assim, ampliou-se o período abrangido e tornou- se genérico o objeto que antes era específico.

Nada impede que uma comissão, adrede constituída pela esquerda para desenvolver esses programas, utilize o caráter genérico da nova redação para direcionar suas ações contra quem considerar especialmente suspeito de violações.

7. Mudou o item que propunha uma lei para alterar, nos logradouros e prédios públicos, os “nomes de pessoas que praticaram crimes de lesa-humanidade”.

Agora não se fala mais em “lei”, mas sim em “fomentar debates e divulgar informações” no sentido de que esses logradouros e prédios “não recebam nomes de pessoas identificadas reconhecidamente como torturadores”.

Aqui a alteração foi mais significativa, pois também não pede mais a substituição dos nomes dados no passado, mas apenas os que venham a ser propostos no futuro. Mas seu alcance é apenas simbólico.

8. Quanto ao item que determinava “acompanhar e monitorar a tramitação judicial dos processos de responsabilização civil ou criminal sobre casos que envolvam atos relativos ao regime de 1964-1985”, a nova redação não inclui mais os processos criminais, mantendo apenas os civis. Também não se refere mais a “atos relativos ao regime de 1964-1985”, mas sim a “violações dos direitos humanos” praticadas no período de 18-9-1946 até a data de promulgação da Constituição.

Mais uma vez, é tornar genérico o que antes era específico.

* * *

A luta continua. As modificações havidas, ainda que mínimas, devem-se a uma sadia reação de numerosos setores da opinião pública brasileira, temerosos e insatisfeitos com os rumos tenebrosos para os quais pretende conduzir-nos o PNDH-3. Entre os que lutaram contra essas ameaças, temos a grata satisfação de incluir este ite do Instituto Plinio Corrêa de Oliveira, que lançou pela Internet a presente campanha de grande repercussão. Segundo o ministro Paulo Vannuchi, “tivemos de mudar o PNDH por conta da discussão entre o Brasil das tradições e aquele das novas idéias, entre o velho e o novo”.38 Viva, pois, o Brasil das tradições, pois o monstro representado pelo PNDH-3 deitou um pouco de sangue! Continuemos a luta, para que ele recue definitivamente.

16. O dever do católico face à ofensiva anticristã 
feita em nome dos Direitos Humanos

PNDH-3. Quer pela radicalidade de seus princípios revolucionários, quer pela universalidade dos campos de atividade humana que abrange, se colocado em prática irá muito além das perseguições religiosas que houve no passado. O que seus autores pretendem é pura e simplesmente arrancar todo e qualquer vestígio de influência católica no Brasil. Se pudessem arrancariam até a imagem do Cristo no Corcovado e o Cruzeiro do Sul no alto do céu.

Se os católicos não reagirem contra o PNDH-3, antes que ele seja aplicado, vão ficar como os mozárabes durante a dominação moura na Espanha, ou seja, serão cidadãos de segunda classe, discriminados, perseguidos, humilhados e a
todo momento postos na contingência de serem obrigados a agir contra sua consciência ou submeter-se a pesadas penalidades. Não poderão negar-se a colaborar com o aborto, a receber em sua casa “casais” homossexuais, a “ajudar” a matança de velhos e doentes, a coonestar as invasões de propriedade, a distribuir seus bens aos moradores de rua, a ceder um quarto de sua casa para um viciado em drogas e alugar um outro para que uma prostituta ali exerça sua “profissão”, a colocar seus filhos nas escolas onde se ensinem todas essas abominações sob rótulo de “direitos humanos”, etc.

A rejeição imediata do PNDH-3 se impõe, ou estaremos caminhando para O que os autores do PNDH-3 pretendem é pura e simplesmente arrancar todo e qualquer vestígio  de influência católica no Brasil. Se pudessem arrancariam até a imagem do Cristo no Corcovado e o Cruzeiro do Sul no alto do céu.


Um novo conflito religioso como o que ocorreu no fim do Império no Brasil, ao insurgir-se o governo contra a Igreja, na pessoa de D. Frei Vital Maria Gonçalves de Oliveira, bispo de Olinda, pelo fato do Prelado combater o maçonismo das confrarias religiosas em sua diocese. Só que agora as conseqüências poderiam ser ainda mais terríveis, pois o PNDH-3 não se limita a uma diocese, mas abrange toda a extensão do território brasileiro e trará graves problemas de consciência não apenas para os membros da Hierarquia eclesiástica, mas para cada católico individualmente nos múltiplos aspectos de sua vida quotidiana.

Esta campanha que desenvolvemos contra a escalada da perseguição religiosa no Brasil visa a alertar os católicos para esse perigo, começando por denunciar o PNDH-3 nos diferentes níveis em que ele se apresenta, mas sobretudo em seu conjunto, nas conseqüências que dele decorrem e no espírito que o anima.

Ela conclama os católicos e os líderes do País a resistir à dita ofensiva e a rejeitar essa concepção atéia dos direitos humanos — mesmo quando apresentada eufemisticamente como laica — que os anticristãos pretendem impor ao País. O dever primeiro e fundamental da autoridade pública é reprimir os crimes e o mal e não elevá-los à condição de “direitos humanos”. Mais ainda. O PNDH-3 foi idealizado, a seu modo, segundo uma concepção religiosa da vida.

Trata-se de uma religião laica em que o homem usurpou o lugar de Deus, mas não um homem qualquer e sim o homem entregue a todas as suas paixões e vícios. Por isso, qualquer resistência só será eficaz se partir, também ela, de uma perspectiva explicitamente religiosa, em nome da Lei de Deus, da Lei natural e dos imperativos da justiça que obrigam a dar a cada qual o que é seu.

Somos simples leigos católicos, cuja razão de ser de suas vidas é o amor entranhado à Santa Igreja e seu serviço. Por isso, não nos cabe dar sugestões aos pastores do rebanho de como agir ante a terrível perspectiva aberta pelo PNDH-3. A responsabilidade deles é grave. Quando esses pastores virem que os católicos são instados pelas autoridades civis a dobrar-se ante a doutrina e a prática inaceitáveis desse Programa, eles saberão como aplicar a norma incontornável dada pelo Apóstolo São Pedro: “Importa obedecer antes a Deus do que aos homens” (Atos 5,29).

Mas nós, enquanto católicos leigos, usando da liberdade de ação que nos é concedida pelo Direito Canônico — e, ao menos por enquanto, também pelo Direito Civil — não podemos e não queremos dobrar os joelhos diante desse novo ídolo de nossas sociedades falsamente democráticas: o homem divinizado que se atribui o poder de fixar a seu capricho os direitos que quer gozar nesta quadra histórica, mesmo quando tais “direitos” se afastam dos Mandamentos da Lei de Deus e a eles até se opõem.

Que condições temos de entrar nessa luta contra adversário tão poderoso?— perguntará alguém.

Primeiramente, se os católicos brasileiros verdadeiramente se unirem e se empenharem, sem covardia nem moleza, não há vitória que eles não possam alcançar em favor do bem e da verdade. A respeito desta afirmação, é oportuno lembrar que “os céticos poderão sorrir. Mas o sorriso dos céticos jamais conseguiu deter a marcha vitoriosa dos que têm Fé ”.39 Mas sobretudo há uma outra razão. Nossa força nos vem da graça de Deus e nossa confiança está posta na intercessão de Nossa Senhora, de quem a Igreja faz este tão belo elogio: Gaude Maria Virgo, cunctas haereses sola interemisti in.


segunda-feira, 25 de junho de 2012

SINAIS DE DEUS




Senhor quando as Vossas Palavras vieram ao meu encontro, devorei-as  com avidez 

"A Vossa Palavra Constitui a minha alegria e as delicias do meu coração , porque leva o Vosso nome , ó Senhor,DEUS dos exércitos" (Jer 15,16)

   Estava com os olhos velados e senti medo  de não mais TE ver. Inesperadamente, no mais  profundo abismo da escuridão em que me encontrava, esplandeceu uma luz ! 

Estupefata e atordoada pelo Seu brilho, vacilei.... e o espirito de entorpecimento que invadia a minha alma vencida pelo Vosso Espirito, deixou de soprar em mim.

    Eu vi-Vos lá, de pé, silencioso.... e foi como Vos tivesse reconhecido, Bem Amado . Depois abristes a Vossa boca, foi-me dado um nome novo e, instantaneamente, a memoria da minha alma foi estabelecida. O véu dos meus olhos caiu e dei com minha alma vencida nos Vossos braços de Pai . Ò DEUS ! Quanto me sois precioso!

     "EU SOU SANTO: Me disse; Purificar-te-ei, dar-te-ei eis um coração novo e porei em ti um espirito novo, tirarei de tua alma o espirito de torpor e porei em ti o meu Espirito. No dia em que jurei fazer-te Minha, jurei curar-te e, como arvore, fazer-te produzir frutos para a minha gente, Eu jurei saciar o esfomeado e toda a boca.Sim! Jurei vir a ti e dirigir-ME a ti para te afeiçoar e semear, na  tua nulidade, a Minha Gloria;e agora , EU, DEUS, tomei posse da tua alma para sempre. Por isso profetiza sem medo. Vai com os ossos áridos, que eu mesmo lhe darei a carne, lhes darei respiração , para Me louvarem e glorificarem.Sim, EU Próprio soprarei sobre os mortos, de modo  a que vivam e gritam " Quem como DEUS?" Eu lhe responderei que não encontrarão amor maior que a do SEU Criador.

 A Paz esteja Contigo, apóia te a Mim, filha, EU digo-te que da tua parte, deves ser paciente e ter constantemente, na tua mente, estas palavras: "Por fim, os Nossos Dois corações triunfarão". 

      Cuide sempre da minha casa!....

Com esta mensagem explodindo meu coração, fui fazer uma decoração para a realização do Sacramento da Crisma. Tudo faço por amor e com amor. Se eu falasse sobre esta mensagem que corroía meu coração, todos iam ir e pensar nos meus neuros. E, o dia todo ali na presença de JESUS contemplando cada Palavras, cada flor, e cada detalhes, podia sentir ali a atuação do ESPIRITO SANTO.

     Fiquei encantada com a mensagem que o Criador me enviará atravez daquelas pequeninas e indignificantes flores, passado dois dias, hoje chegando lá para a Santa Missa deparei com uma flor em cada arranjo virada pra JESUS, uma estava virada pro Ambão, outra pro altar, e uma para o Sacrário, eu fiquei encantada porque  elas estavam mais vivas e bonitas do que no primeiro dia e o talo chegava até está tortinho de esforçar para virar para trás, MEU DEUS que coisa mais linda ! Eu já li algo parecido com uma plantação de girações que em vez de estar virado pro sol, esta virado pra um altar de N. Senhora e já é a terceira plantação.

   Como DEUS é simples no mostrar SEU amor por nós.
Procuremos buscar esta doce presença nos mínimos  detalhes da nossa vida ! 
                                                                                                                                

sexta-feira, 22 de junho de 2012

OS GRANDES HERÓIS DESTE MUNDO


MOMENTOS INTERESSANTES NÓS SEMPRE APRENDENDO

     A vida é uma verdadeira escola.tudo o que passamos é um eterno aprendizado.

Conversando com meu amigo, murmurava por ele não ter me defendido em uma injustiça que deixou grandes sequelas, que me trás grandes sofrimentos até hoje,tem coisa que acontece na nossa vida que nós não conseguimos explicar, dar um novo rumo, quantas pessoas morrem como vitima de uma inocência,
e só ele tinha o poder de fazer isto.

Pra minha surpresa ele nem dava conta do ocorrido, e me disse de uma forma muito humilde: JESUS não conseguiu ser nem um ministro extraordinário da Sagrada Eucaristia, parei para pensar: "verdade", JESUS é o sumo sacerdote e ELE não teve nenhuma chance de exercer nenhum ministério, bastou ELE dar inicio, foi logo obrigado a parar e foi muito perseguido a tal ponto de chegar a morte, e a morte mais cruel, morte de cruz, e mesmo assim não aprendemos e queremos sempre os primeiros lugares.

    Ele nunca ia poder ser um Ministro extraordinário da Sagrada Eucaristia, só queria nos ensinar porque ELE é por excelência a própria EUCARISTIA.

 Senhor perdão por todas as vezes que te magoei e magoei meus irmãos, por não aceitar em não fazer a TUA vontade, se a SUA vontade é que eu ame sem medida.

   E ele foi mais longe ainda, me mostrando Maria, ela só conseguiu dar a luz e educar SEU filho,e recebeu em troca só o sofrimento.

 Coisas incríveis para meditar; e não acomodar, ELES nunca murmurou, lutou e foi fiel até o fim. MEU PAI como sou pecadora e preciso da sua ajuda!

    Tenha misericórdia de mim Senhor!

Os grandes vitoriosos deste mundo foram os mais derrotados!

Mas amou muito, Seus privilégios era amar,amar sem limites, amor incondicional.

 O Evangelho de ontem nós ensina a rezar: Vemos duas versões na oração que Jesus nos ensinou;

Uma no texto de São Mateus com 7 pedidos e uma no texto de São Lucas com 5 pedidos, com a mesma oração: Porque será que houve esta adversidade:

NOME=pede que todos reconheçam o Pai, através de JESUS CRISTO,presente na humanidade.

REINO=Para que realize seu Reino de justiça.

VONTADE=Para trazer ao mundo a vida que DEUS quer "EU sou o Caminho a Verdade e a VIDA"

PÃO=que DEUS conceda o necessário e o suficiente para vivermos, o pão material e o pão da vida eterna (EUCARISTIA)

PERDÃO=que nos perdoe como nós perdoamos o nosso irmão.

TENTAÇÃO=que DEUS não permita que sucumbamos nas tentações e nas injustiças.

Perder a fé=Esta é a grande e perigosa ameaça da nossa vida hoje onde a sociedade nos leva em torno do ter, do poder,ambição, prestigio, idolatria....

   Na homilia hoje o padre nos advertia sobre um poema da nossa querida, amada,e saudosa Madre Teresa de Calcutá Se disser que somos em terceiro é para continuarmos gentil,se falar que somos aproveitadores para continuar servindo e nunca ir pelo o que os outros falam ou pensam de nós , fazer tudo por Amor a JESUS e pra JESUS, como ELE fez por nós. 

                                                         

quinta-feira, 21 de junho de 2012

MENSAGEM DO PAPA BENTO XVI

                                                              


POR OCASIÃO DA CONCLUSÃO


DO 50º CONGRESSO EUCARÍSTICO


INTERNACIONAL EM DUBLIN (Escrito em português de Portugal. Deixei no original).


Amados Irmãos e Irmãs,


Com grande afecto no Senhor, saúdo a todos vós que estais reunidos no 50º Congresso Eucarístico Internacional em Dublin, nomeadamente o Cardeal Brady, o Arcebispo Martin, o clero, os religiosos e os fiéis leigos da Irlanda, e todos vós que viestes de longe para sustentar a Igreja da Irlanda com a vossa presença e as vossas orações.


O tema do Congresso – Comunhão com Cristo e entre nós – leva-nos a refletir sobre a Igreja como mistério de comunhão com o Senhor e com todos os membros do seu Corpo. Desde os primeiros tempos da Igreja, a noção de koinonia ou communio esteve no centro da compreensão que ela tem de si mesma, no centro da sua relação com Cristo, seu fundador, e dos sacramentos que celebra, sobretudo a Eucaristia. Através do Baptismo, somos inseridos na morte de Cristo e renascemos na grande família dos irmãos e irmãs de Jesus Cristo; pela Confirmação, recebemos o sigilo do Espírito Santo; e, pela nossa participação na Eucaristia, entramos em comunhão com Cristo e entre nós, de maneira visível, aqui na terra e recebemos também a promessa da vida eterna que virá.


O Congresso realiza-se também num período em que a Igreja se prepara, em todo o mundo, para celebrar o Ano da Fé, que assinalará o cinquentenário da abertura do Concílio Vaticano II, um evento que lançou a mais extensa renovação que o Rito Romano já conheceu.


Com base numa apreciação cada vez mais profunda das fontes da Liturgia, o Concílio promoveu a participação plena e ativa dos fiéis no Sacrifício Eucarístico. Hoje, olhando os desejos então expressos pelos Padres Conciliares sobre a renovação litúrgica à luz da experiência da Igreja universal no período transcorrido, é claro que uma grande parte foi alcançada; mas vê-se igualmente que houve muitos equívocos e irregularidades. A renovação das formas externas, desejada pelos Padres Conciliares, visava tornar mais fácil a penetração na profundidade íntima do mistério; o seu verdadeiro objectivo era levar as pessoas a um encontro pessoal com o Senhor presente na Eucaristia, e portanto com o Deus vivo, de modo que, através deste contacto com o amor de Cristo, o amor mútuo dos seus irmãos e irmãs também pudesse crescer.


Todavia, não raro, a revisão das formas litúrgicas manteve-se a um nível exterior e a «participação activa» foi confundida com o agitar-se externamente. Por isso, ainda há muito a fazer na senda duma real renovação litúrgica. Num mundo em mudança, obcecado cada vez mais com as coisas materiais, precisamos de aprender a reconhecer de novo a presença misteriosa do Senhor Ressuscitado, o único que pode dar respiração e profundidade à nossa vida.


A Eucaristia é o culto da Igreja inteira, mas requer também pleno empenho de cada cristão na missão da Igreja; encerra um apelo a sermos o povo santo de Deus, mas chama também cada um à santidade individual; deve ser celebrada com grande alegria e simplicidade, mas também de forma quanto possível digna e reverente; convida-nos a arrepender dos nossos pecados, mas também a perdoar aos nossos irmãos e irmãs; une-nos a todos no Espírito, mas também nos ordena, no mesmo Espírito, de levar a boa nova da salvação aos outros.


Além disso, a Eucaristia é o memorial do sacrifício de Cristo na Cruz, o seu Corpo e Sangue oferecidos na nova e eterna aliança pela remissão dos pecados e a transformação do mundo. A Irlanda foi plasmada, ao nível mais profundo, por séculos e séculos de celebração da Santa Missa; e, pelo seu poder e graça, gerações de monges, mártires e missionários viveram heroicamente a fé na pátria e espalharam a Boa Nova do amor e perdão de Deus muito para além das suas praias. Vós sois os herdeiros duma Igreja que foi uma poderosa força de bem no mundo, e que transmitiu a muitos e muitos outros um amor profundo e duradouro a Cristo e à sua Mãe Santíssima. Os vossos antepassados na Igreja da Irlanda souberam como lutar pela santidade e a coerência na vida pessoal, como proclamar a alegria que vem do Evangelho, como promover a importância de pertencer à Igreja universal em comunhão com a Sé de Pedro, e como transmitir às gerações seguintes o amor pela fé e as virtudes cristãs.


A nossa fé católica, imbuída dum sentido profundo da presença de Deus, maravilhada pela beleza da criação que nos rodeia, e purificada pela penitência pessoal e a certeza do perdão de Deus, é uma herança que seguramente se aperfeiçoa e alimenta quando regularmente é colocada sobre o altar do Senhor no Sacrifício da Missa. A gratidão e a alegria por uma história tão grande de fé e amor foram recentemente abaladas de maneira horrível pela revelação de pecados cometidos por sacerdotes e consagrados contra pessoas confiadas aos seus cuidados. Em vez de lhes mostrar o caminho para Cristo, para Deus, em vez de dar testemunho da sua bondade, abusaram delas e minaram a credibilidade da mensagem da Igreja. Como se pode explicar o facto de pessoas, que regularmente receberam o Corpo do Senhor e confessaram os seus pecados no sacramento da Penitência, terem incorrido em tais transgressões?


Continua um mistério. Evidentemente, porém, o seu cristianismo já não era alimentado pelo encontro jubiloso com Jesus Cristo: tornara-se meramente uma questão de hábito. A obra do Concílio tinha realmente a intenção de superar esta forma de cristianismo e redescobrir a fé como uma profunda relação pessoal com a bondade de Jesus Cristo. O Congresso Eucarístico tem um objectivo semelhante. Nele desejamos encontrar o Senhor ressuscitado. Peçamos-Lhe para nos tocar profundamente. Ele que, na tarde de Páscoa, soprou sobre os Apóstolos, comunicando-lhes o seu Espírito, possa de igual modo conceder-nos também nós o seu sopro, a força do Espírito Santo, ajudando-nos assim a tornar-nos verdadeiras testemunhas de seu amor, testemunhas da sua verdade. A sua verdade é amor. O amor de Cristo é verdade.


Amados irmãos e irmãs, rezo para que o Congresso possa ser para cada um de vós uma frutuosa experiência espiritual de comunhão com Cristo e com a sua Igreja. Ao mesmo tempo, desejo convidar-vos a implorar comigo a bênção de Deus para o próximo Congresso Eucarístico Internacional, que terá lugar em 2016 na cidade de Cebu! Ao povo das Filipinas, envio calorosas saudações e a certeza da minha proximidade na oração, durante o período de preparação para este grande encontro eclesial. Estou certo de que vai trazer duradoura renovação espiritual não apenas para eles, mas também para todos os participantes que lá acorrerem de todo o mundo. Entretanto, recomendo todos e cada um dos que tomam parte no atual Congresso à proteção amorosa de Maria, Mãe de Deus, e a São Patrício, o grande padroeiro da Irlanda; e, como penhor de alegria e paz no Senhor, de coração concedo a Bênção Apostólica.