sábado, 29 de setembro de 2012

SANTOS ANJOS

Dia dos Santos Arcanjos

É preciso saber que a palavra anjo indica o ofício, não a natureza.
Pois estes santos espíritos da pátria celeste são sempre espíritos, mas nem sempre podem ser chamados anjos, porque somente são anjos quando por eles é feito algum anúncio. Aqueles que anunciam fatos menores são ditos anjos; os que levam as maiores notícias, arcanjos. Foi por isto que à Virgem Maria não foi enviado um anjo qualquer, mas o arcanjo Gabriel; para esta missão, era justo que viesse o máximo anjo para anunciar a máxima notícia.
Por este motivo também a eles são dados nomes especiais para designar, pelo vocábulo, seu poder na ação. Naquela santa cidade, onde há plenitude da ciência pela visão do Deus onipotente, não precisam de nomes próprios para se distinguirem uns dos outros.
Mas quando vêm até nós para cumprir uma missão, trazem também entre nós um nome derivado desta missão. Assim Miguel significa: “Quem como Deus?”; Gabriel, “Força de Deus”; e Rafael, “Deus cura”. Todas as vezes que se trata de grandes feitos, diz-se que Miguel é enviado, porque pelo próprio nome e ação dá-se a entender que ninguém pode por si mesmo fazer o que Deus quer destacar. Por isto, o antigo inimigo, que por soberba cobiçou ser igual a Deus, dizendo: Subirei ao céu, acima dos astros do céu erguerei meu trono, serei semelhante ao Altíssimo ( cf. Is 14,13-14), no fim do mundo, quando será abandonado às próprias forças para ser destruído no extremo suplício, pelejará com o arcanjo Miguel, como diz João: Houve uma luta com Miguel arcanjo (Ap 12,7). A Maria é enviado Gabriel, que significa “Força de Deus”. Vinha anunciar aquele que se dignou aparecer humilde para combater as potestades do ar.Portanto devia ser anunciado pela força de Deus o Senhor dos exércitos que vinha poderoso no combate. Rafael, como dissemos, significa “Deus cura”, porque ao tocar nos olhos de Tobias como que num ato de cura, lavou as trevas de sua cegueira. Quem foi enviado a curar, com justiça se chamou “Deus cura” (Das Homilias sobre os Evangelhos, de São Gregório Magno, papa).

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

NOTA DE REPÙDIO DOM DAMACENO

                                                          

Dom Leonardo Steiner, secretário geral da CNBB, recebeu jornalistas na sede da Conferência, em Brasília, para apresentar Nota de Repúdio assinada pela presidência da entidade manifestando profunda indignação com o uso inadequado da imagem de Jesus Cristo crucificado feito por uma revista de esportes.
Veja a íntegra da Nota:
NOTA DE REPÚDIO
A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, CNBB, manifesta profunda indignação diante da publicação de uma fotomontagem que compõe a capa de uma revista esportiva na qual se vê a imagem de Jesus Cristo crucificado com o rosto de um jogador de futebol.
Reconhecemos a liberdade de expressão como princípio fundamental do estado e da convivência democrática, entretanto, que há limites objetivos no seu exercício. A ridicularização da fé e o desdém pelo sentimento religioso do povo por meio do uso desrespeitoso da imagem da pessoa de Jesus Cristo sugerem a manipulação e instrumentalização de um recurso editorial com mera finalidade comercial.
A publicação demonstrou-se, no mínimo, insensível ao recente quadro mundial de deplorável violência causado por uso inadequado de figuras religiosas, prestando, assim, um grave desserviço à consolidação da convivência respeitosa entre grupos de diferentes crenças.
A fotomontagem usa de forma explícita a imagem de Jesus Cristo crucificado, mesmo que o diretor da publicação tenha se pronunciado negando esse fato tão evidente, e isso se constitui numa clara falta de respeito que ofende o que existe de mais sagrado pelos cristãos e atualiza, de maneira perigosa, o já conhecido recurso de atrair a atenção por meio da provocação.
Cardeal Raymundo Damasceno Assis
Arcebispo de Aparecida
Presidente da CNBB
Dom Leonardo Steiner, secretário geral da CNBB, recebeu jornalistas na sede da Conferência, em Brasília, para apresentar Nota de Repúdio assinada pela presidência da entidade manifestando profunda indignação com o uso inadequado da imagem de Jesus Cristo crucificado feito por uma revista de esportes.
Veja a íntegra da Nota:
NOTA DE REPÚDIO
A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, CNBB, manifesta profunda indignação diante da publicação de uma fotomontagem que compõe a capa de uma revista esportiva na qual se vê a imagem de Jesus Cristo crucificado com o rosto de um jogador de futebol.
Reconhecemos a liberdade de expressão como princípio fundamental do estado e da convivência democrática, entretanto, que há limites objetivos no seu exercício. A ridicularização da fé e o desdém pelo sentimento religioso do povo por meio do uso desrespeitoso da imagem da pessoa de Jesus Cristo sugerem a manipulação e instrumentalização de um recurso editorial com mera finalidade comercial.
A publicação demonstrou-se, no mínimo, insensível ao recente quadro mundial de deplorável violência causado por uso inadequado de figuras religiosas, prestando, assim, um grave desserviço à consolidação da convivência respeitosa entre grupos de diferentes crenças.
A fotomontagem usa de forma explícita a imagem de Jesus Cristo crucificado, mesmo que o diretor da publicação tenha se pronunciado negando esse fato tão evidente, e isso se constitui numa clara falta de respeito que ofende o que existe de mais sagrado pelos cristãos e atualiza, de maneira perigosa, o já conhecido recurso de atrair a atenção por meio da provocação.
Cardeal Raymundo Damasceno Assis
Arcebispo de Aparecida

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

SÃO VICENTE DE PAULA

                                                
Vicente de Paulo foi, realmente, uma figura extraordinária para a humanidade. Pertencia a uma família pobre, de cristãos dignos e fervorosos. Nasceu em Pouy, França, no dia 24 de abril de 1581.

Na infância, foi um simples guardador de porcos, o que não o impediu de ter uma brilhante ascensão na alta Corte da sociedade de sua época. Aos dezenove anos, foi ordenado padre e, antes de ser capelão da rainha Margarida de Valois, ficou preso durante dois anos nas mãos dos muçulmanos. O mais curioso é que acabou sendo libertado pelo seu próprio "dono", que, ao longo desse período, Vicente conseguiu converter ao cristianismo.

Todos o admiravam e respeitavam: do cardeal Richelieu à rainha Ana da Áustria, além do próprio rei Luís XIII, que fez questão absoluta de que Vicente de Paulo estivesse presente no seu leito de morte.

Mas quem mais era merecedor da piedade e atenção de Vicente de Paulo eram mesmo os pobres, os menos favorecidos, que sofriam as agruras da miséria. Quando Mazarino, em represália às barricadas erguidas pela França, quis fazer o país entregar-se pela fome, Vicente de Paulo organizou, em São Lázaro, uma mesa popular para servir, diariamente, refeições a duas mil pessoas famintas.

Apesar de ter sempre pouco tempo para os livros, tinha-o muito quando era para tratar e dar alívio espiritual. Quando convenceu o regente francês de que o povo sofria por falta de solidariedade e de pessoas caridosas para estenderem-lhe as mãos, o rei, imediatamente, nomeou-o para ser o ministro da Caridade. Com isso, organizou um trabalho de assistência aos pobres em escala nacional. Fundou e organizou quatro instituições voltadas para a caridade: a "Confraria das Damas da Caridade", os "Servos dos Pobres", a "Congregação dos Padres da Missão", conhecidos como padres lazaristas, em 1625, e, principalmente, as "Filhas da Caridade", em 1633.

Este homem prático, firme, dotado de senso de humor, esperto como um camponês, e sobretudo realista, que dizia aos sacerdotes de São Lazaro: "Amemos Deus, irmãos meus, mas o amemos às nossas custas, com a fadiga dos nossos braços, com o suor do nosso rosto", morreu em Paris no dia 27 de setembro de 1660.

Canonizado em 1737, são Vicente de Paulo é festejado no dia de sua morte, pelos seus filhos e sua filhas espalhados nos quatro cantos do mundo. E por toda a sociedade leiga cristã engajada em cuidar para que seu carisma permaneça, pela ação de suas fundações, que florescem, ainda, nos nossos dias, sempre a serviço dos mais necessitados, doentes e marginalizados.



quarta-feira, 26 de setembro de 2012

BENTO XVI E ALGUMAS QUESTÕES



Em seu discurso no Angelus de domingo, o Papa Bento XVI falou da traição de Judas a Cristo, afirmando que o problema de Judas foi ter falhado em abandonar a Cristo quando já não mais acreditava — uma “falsidade”, afirmou o Papa, “que é uma marca do demônio”.


“Judas”, declarou o Papa Bento, “poderia ter deixado [Jesus], como fizeram muitos discípulos; de fato, ele teria abandonado, se fosse honesto. Pelo contrário, ele permaneceu com Jesus. Não por causa da fé, ou por causa do amor, mas com a intenção secreta de se vingar do Mestre”.

Segundo o diretor em Roma da Human Life International [HLI], Monsenhor Ignacio Barreiro, os comentários são muito relevantes para a atual situação na Igreja Católica. Mons. Barreiro, doutor em teologia dogmática, disse ao LifeSiteNews que “para aqueles Católicos que não podem se convencer a crer nos ensinamentos formais da Igreja sobre questões relacionadas à vida e à família, seria mais honesto deixar a Igreja, em vez de trai-La”.

Mas, acrescentou, “nós lamentamos muitíssimo que a pessoa seja tão propensa [a isso] e desejamos que tenha uma conversão, passando a crer verdadeiramente”.

O Papa Bento, em suas observações, fez uma distinção entre crer e compreender, notando que alguns discípulos se afastaram de Cristo porque não acreditavam. Todavia, disse ele, mesmo aqueles que permaneceram, acreditaram antes de compreender plenamente.

O diretor em Roma da HLI comentou: “dificuldade intelectual não é desobediência”. E explicou: “Pode haver ensinamentos que você acha difíceis de aceitar. Contudo, (nessas circunstâncias) é virtuoso acreditar, uma vez que você faz um sacrifício da sua própria vontade, tomando como sua a mente da Igreja”.

Mons. Barreiro recordou que a submissão da vontade e do intelecto é exigida quando se trata de ensinamentos oficiais da Igreja, e não de opiniões prudenciais. “Por exemplo”, declarou, “[a submissão] é necessária para o ensinamento sobre o aborto, mas pode haver diferenças legítimas de opinião entre os Católicos sobre como prestar auxílio aos pobres”.

Dando outro exemplo, ele ressaltou que “enquanto a Igreja nunca pode ordenar mulheres ao sacerdócio, pode haver diferenças sobre como assegurar a todos o acesso a cuidados de saúde”.

O Papa concluiu com uma oração, pedindo a Deus que “nos ajude a crer em Jesus, como fez São Pedro, e a ser sempre sinceros com Ele e com seu povo”.



- Em um recente artigo denunciando “a pressão para que o aborto seja legalizado no Brasil”, Dom Benedito Beni dos Santos, bispo diocesano de Lorena (SP) argumenta que nas últimas manobras para aprovar esta prática anti-vida no país o governo brasileiro vem usando o “atalho” do Poder Executivo, como ocorreu no caso da ADPF 54 no qual o STF despenalizou o aborto de fetos com anencefalia e como está fazendo neste momento através do ministério da saúde, que prepara uma norma técnica que instruiria e forneceria serviços abortivos às mulheres que o solicitem.


O prelado inicia seu artigo recordando: “nosso povo brasileiro é defensor da vida”.

“Entretanto – afirma – podemos “constatar” a “pressão para que o aborto seja legalizado no Brasil”.

Dom Beni recorda que o projeto abortista no Brasil vem de longa data, desde o início dos anos 90, porém constantemente os abortistas se viram derrotados nas votações realizadas pelos legítimos representantes do povo brasileiro, e agora estão criando “atalhos” para lograr o êxito da sua agenda.

“Recordamos que, em Abril deste ano, o Supremo Tribunal Federal julgou constitucional o aborto de crianças portadores de meroanencefalia. Esse, infelizmente, foi o marco no Brasil para o aborto eugênico. Uma vez que, no Poder Judiciário, não existe participação direta do povo, todos pudemos acompanhar, atônitos, os mais inacreditáveis pareceres dos Ministros do STF favoráveis ao aborto”, afirmou Dom Beni.

O bispo de Lorena denuncia a estratégia da “promoção da prática do aborto através do Poder Executivo” e critica o Secretário de Atenção à Saúde, Helvécio Magalhães que em entrevista aos meios de comunicação afirmou que este órgão do governo se prepara para lançar uma Norma Técnica para o oferecer “Aborto Seguro”, sob o eufemismo de política de “redução de danos”.

Dom Benedito recorda os três “pilares” desta estratégia:

- a criação de centros de aconselhamento à gestante sobre como interromper a gravidez indesejada.

- a venda de abortivos nas farmácias conveniadas ao SUS

- a produção de uma cartilha sobre como se utiliza estas drogas e se termina o processo de aborto iniciado pelo seu uso.

O bispo critica ainda a atitude da Ministra Eleonora Menicucci que afirmou em entrevista que “não seria crime explicar a uma mulher como fazer o aborto em si mesmo: crime seria fazer o aborto nela”.

Diante destes fatos urgentes e gravíssimos, Dom Beni pede aos homens e mulheres de sua diocese que “se façam ouvir”.

“Em uma democracia, o poder é exercido pelo povo e em nome do povo. Manifestem-se junto ao Ministério de Saúde dizendo que esta medida fere a consciência e os reais anseios da população brasileira”.

“Dirijam-se também à Presidência da República através de telefones e endereços eletrônicos disponíveis no site do Governo Federal. Digam que a Presidente precisa honrar sua promessa eleitoral de não avançar na promoção do aborto durante seu governo”, exortou.

O apelo de Dom Benedito Beni vem unir-se ao pedido e críticas de outros nove prelados brasileiros que recentemente se pronunciaram contra a promoção da agenda anti-vida e anti-família que vem sendo imposta no Brasil sem a participação dos representantes do povo.

Os outros bispos que alçaram suas vozes contra o abortismo do atual governo brasileiro foram:

Dom Benedito Simão, bispo de Assis (SP), Dom Henrique Soares da Costa, auxiliar de Aracaju (SE), Dom Antonio Keller, bispo de Federico Westphalen (RS), Dom Antonio Augusto Duarte, auxiliar do Rio de Janeiro (RJ), Dom Eduardo Benes, Arcebispo de Sorocaba (SP), Dom Aldo Pagotto, Arcebispo da Paraíba (PB), Dom Ottorino Assolari, Bispo de Serrinha (BA), Dom Caetano Ferrari, Bispo de Bauru (SP) e Dom Fernando Rifan, Bispo da Administração Apostólica Pessoal São João Maria Vianney, em Campos (RJ).

Pe. Françoise-Marie Dermine, advertiu aos católicos que acreditar em superstições e usar a magia para solucionar os problemas, é no fundo confiar mais no demônio que na Providência de Deus.

“A superstição abre as portas à magia, e a magia abre as portas ao demônio, porque quando uma pessoa recorre à magia, não tem confiança em Deus, pensa que Ele não pode conceder-lhe o que precisa, então vai aos bruxos para obtê-lo”, expressou em uma entrevista dada ao Sistema Informativo da Arquidiocese do México (SIAME).

“O que não sabem -acrescentou o sacerdote exorcista- é que o bruxo realiza ritos e usa sinais dos quais o demônio se serve para fazer a sua vontade”.

O sacerdote, que chegou para participar do IX Congresso de Exorcistas da Arquidiocese do México, explicou que a superstição nasce da falta de fé, mas “também pode nascer de causas psicológicas ocasionadas por carências afetivas na infância, porque quando uma pessoa não se sente amada pelos seus pais, começa a procurar proteção no mundo mágico”.

Entretanto, advertiu que “a magia sempre é magia e tem cumplicidade com o demônio, sempre intervém uma potência externa que não é Deus, e isto não traz nada bom, é contraproducente porque provavelmente a pessoa vai conseguir o que quer, mas há um depois, e o demônio vai cobrar o que lhe foi pedido”.

Do mesmo modo, indicou que uma superstição é também outorgar ao outro mais poder que a Deus, por exemplo, “quando uma pessoa acende uma vela a São Bento e carrega como amuleto uma medalha com a sua imagem, mas continua vivendo uma vida desordenada, isso não serve de nada”.

Segundo o SIAME, o exorcista explicou que há superstições passivas e ativas, que são mais graves porque têm o propósito de provocar um efeito, como acreditar em ídolos, atribuir ao demônio o mesmo poder de Deus ou acreditar que o diabo é a causa ordinária e constante dos fenômenos que não podemos compreender.

O Pe. Dermine também advertiu aos católicos que os bruxos ao utilizarem imagens de Santos ou da Virgem de Guadalupe para tranquilizar as pessoas que chegam para solicitar seus serviços estão cometendo um grande engano.

Finalmente, exortou aos católicos a estar em guarda e não acreditar em amuletos, pois “se tivessem fé, mais confiança em Deus, tudo isto não existiria… Jesus fala de que nesta vida vamos ter tribulações, dificuldades e que temos que carregar a cruz”.

Mas ao mesmo tempo, explica o sacerdote, Jesus “nos diz que ter confiança em que Deus está presente, nos dá a força espiritual para enfrentar qualquer dificuldade”.

 


Vaticano, 14 Set. 12 / 04:19 pm (ACI).- Na 24ª viagem apostólica fora da Itália desde sua eleição como Papa, durante o voo queo levou para o Líbano, o Santo Padre Bento XVI falou com os jornalistas a bordo para a tradicional coletiva de imprensa e enfatizou que o fundamentalismo é falsificação da verdadeira relgiosidade.

Segundo informou o boletim em português da Radio Vaticano, durante a coletiva o Papa tratou de temas fortes como o diálogo com o Islã, a primavera árabe, os temores pela situação dos cristãos na Síria e no Oriente Médio, e ainda sobre a ajuda que as Igrejas e que os católicos do Ocidente podem dar.

“Ninguém jamais me aconselhou a renunciar a esta viagem e jamais contemplei essa hipótese, porque sei que quando a situação se complica ainda mais, é aí então que se faz mais necessário um sinal de fraternidade, de encorajamento e de solidariedade”, afirmou o Papa aos jornalistas.

Com essas palavras – respondendo em francês e em italiano às perguntas–, Bento XVI resumiu os sentimentos com os quais faz essa viagem apostólica ao Líbano, cujo objetivo, acrescentou, num país que já representa uma mensagem de encontro inter-religioso, é, portanto, “convidar ao diálogo, à paz contra a violência, a caminhar juntos para encontrar a solução dos problemas”.

Respondendo a uma pergunta sobre o imperativo do diálogo com o Islã, hoje num momento de crescimento do extremismo, o Papa ressaltou que “o fundamentalismo é sempre uma falsificação da religião” que, ao invés, convida a difundir a paz de Deus.

“O empenho da Igreja e das religiões”, observou o Pontífice, “é realizar uma purificação dessas tentações, iluminar as consciências e fazer de modo que cada um tenha uma imagem clara de Deus”. Em seguida, fez um premente convite ao respeito recíproco, vez que cada um é “imagem de Deus”. Assim Bento XVI lançou um grande convite também à liberdade religiosa.

A propósito da primavera árabe e da questão da sobrevivência dos cristãos, minorias naquelas áreas, Bento XVI quis ressaltar que um desejo de maior democracia, de liberdade, de cooperação é por si positivo, é um “progresso”, mas que se pode crescer somente na partilha, no viver juntos com determinadas regras.

Devemos fazer tudo o que for possível para que “o conceito de liberdade, o desejo de liberdade caminhe na direção justa e não se esqueça a tolerância e a reconciliação, que são elementos fundamentais da própria liberdade”, afirmou o Papa nas declarações reunidas pela Radio Vaticano.

Em relação à situação na Síria, o Papa ressaltou que é necessário promover todos os gestos possíveis, inclusive materiais, para favorecer o fim da guerra e da violência. O perigo de os cristãos irem embora destas terras é “grande”, observou, embora fujam também muçulmanos. Nesse sentido, “o cessar da violência seria a ajuda essencial”, acrescentou.

O Papa afirmou reiteradas vezes que o papel da Igreja é a difusão da mensagem da paz, o empenho em evidenciar que a violência não resolve os problemas.

Em seguida, o Santo Padre fez um apelo: “ao invés de importar armas, que é um pecado grave, devemos importar as ideias, a paz, a criatividade, aceitar os outros nas adversidades, tornar visível o respeito recíproco das religiões, o respeito pelo homem como criatura de Deus, o amor pelo próximo como elemento fundamental para todas as religiões”.



terça-feira, 25 de setembro de 2012

SANTA AURÉLIA E SANTA NEOMÍSIA

                                                    


Aurélia nasceu na Ásia Menor, no Oriente e era muito unida à sua irmã Neomisia. Elas costumavam procurar pobres e doentes pelas ruas para fazer-lhes caridade. E assim fizeram durante toda a adolescência, mantendo-se muito piedosas e fervorosas cristãs. Aurélia sempre dizia à irmã que, ao atingirem a idade suficiente, iriam visitar todos os lugares sagrados da Palestina, em uma longa peregrinação.

De fato, Aurélia e Neomísia foram para a Terra Santa e viram onde Jesus nasceu e viveu. Depois, fizeram todo o trajeto percorrido por ele até o monte Calvário, onde foi crucificado e morreu para salvar-nos. Aurélia, envolvida pela religiosidade da região e com o sentimento da fé reforçado, decidiu continuar a peregrinação até Roma. Assim, visitaria o célebre santuário da cristandade do Ocidente, sempre acompanhada pela irmã.

Elas não sabiam que os sarracenos muçulmanos estavam invadindo várias regiões italianas e que, avançando, já tinham atacado e devastado a Calábria e a Lucânia. Quando chegaram a Roma, as duas foram surpreendidas, na via Latina, por um grupo de invasores, que as identificaram como cristãs. Ambas foram agredidas e chicoteadas até quase à morte. Mas um fortíssimo temporal dispersou os perseguidores, que abandonaram o local. Por isso as duas foram libertadas e puderam seguir com sua viagem.

Mas, estando muito feridas, resolveram estabelecer-se na pequena Macerata, situada aos pés de uma colina muito perto da cidade de Anagni. Lá, elas retomaram a vida de caridade, oração e penitência, sempre auxiliando e socorrendo os pobres, velhos e doentes. Aurélia também tinha os dons da cura e da profecia. Assim, a fama de santidade das duas irmãs cristãs difundiu-se entre a população. Diz a tradição que Aurélia salvou os fiéis da paróquia daquela diocese. Foi num domingo de chuva, ela correu para avisar o padre que parasse a missa, pois iria cair um raio sobre a igreja. O padre, inspirado pelo Espírito Santo, ouviu seu conselho e os fiéis já estavam a salvo quando o incidente aconteceu.

Aurélia e a irmã adoeceram e morreram no mesmo dia, 25 de setembro, de um ano não registrado. Os seus corpos foram sepultados na igreja de Macerata. Mais tarde, o bispo daquela diocese, aproveitando a visita do papa Leão IX à cidade, preparou uma cerimônia solene para trasladar as relíquias das duas irmãs para a catedral de Anagni. Outra festa foi preparada quando a reconstrução da catedral terminou. Então, as relíquias de Aurélia e Neomísia foram colocadas na cripta de são Magno, logo abaixo do altar dedicado a ele.

O culto a santa Aurélia é um dos mais propagados e antigos da tradição romana. Ao longo dos séculos, Aurélia deu nome a gerações inteiras de cristãs, que passaram a festejar a santa de seu onomástico como protetora pessoal. De modo que a festa de santa Aurélia, no dia 25 de setembro, foi introduzida no calendário litúrgico da Igreja pela própria diocese de Anagni. O único texto que registrou esta tradição faz parte do Cod. Chigiano C.VIII. 235, escrito no início do século XIV. Somente em 1903 o culto obteve a confirmação canônica. Assim, as urnas contendo as relíquias das irmãs são expostas aos devotos e peregrinos durante a celebração litúrgica. Contudo há um fato curioso que ocorre nesta tradição desde o seu início. É que a maioria dos devotos só lembra que é o dia da festa de santa Aurélia, e apenas a ela agradecem pela intercessão nas graças alcançadas.


segunda-feira, 24 de setembro de 2012

BENTO XVI - 01


Papa Bento XVI destacou sobre o Evangelho deste domingo que ao falar em parábolas, Jesus não obriga o homem a crer nas suas palavras, mas lhe faz um convite à conversão porque “o amor, de fato, respeita sempre a liberdade” humana.

Após saudar os fiéis e recordando que chegou há pouco na residência pontifícia de Castelgandolfo onde passará as suas férias, Bento XVI falou sobre o Evangelho deste Domingo, que contém “a célebre parábola do semeador”.

Segundo o Papa, a parábola “é uma página, de algum modo, “autobiográfica”, porque reflete a experBENTO XVIiência mesma de Jesus, da sua pregação: Ele identifica-se com o semeador, que espalha a boa semente da Palavra de Deus e observa os diferentes efeitos que obtém, seguidos do tipo de acolhimento reservado ao anúncio”.

O Sumo Pontífice afirmou sobre os diferentes tipos de terrenos mencionados na parábola que “há quem escuta superficialmente a Palavra, mas não a acolhe; há quem a acolhe no momento, mas não tem a constância e perde tudo; há quem seja dominado pelas preocupações e seduções do mundo; e há quem escute de modo receptivo, como o terreno bom: aqui a Palavra produz fruto em abundância”.

“Mas esse Evangelho insiste também sobre o “método” da pregação de Jesus, isto é, de fato, sobre o uso das parábolas”, acrescentou.

Logo depois, Bento XVI recordou as perguntas dos discípulos “Por que lhes falas em parábolas?” e como Jesus “responde colocando uma distinção entre esses e a multidão: aos discípulos, isto é, àqueles que já estão decididos por Ele, Ele pode falar do Reino de Deus abertamente, ao passo que, aos outros, deve anunciá-lo em parábolas, para estimular, de fato, a decisão, a conversão do coração”.

“As parábolas, de fato, por sua natureza, requerem um esforço de interpretação, interpelam a inteligência, mas também a liberdade”, sublinhou.

Finalizando sua breve exegese do Evangelho Dominical o Papa Bento recordou as palavras de São João Crisóstomo quem dizia que “Jesus pronunciou essas palavras com o objetivo de atrair a si os seus ouvintes e exortá-los, assegurando que, se se voltassem a Ele, Ele os curaria”.

“No fundo, a verdadeira “Parábola” de Deus é Jesus mesmo, a sua Pessoa que, na forma da humanidade, esconde e ao mesmo tempo revela a divindade. Desse modo, Deus não força a crer n’Ele, mas nos atrai a Si com a verdade e a bondade do seu Filho encarnado: o amor, de fato, respeita sempre a liberdade”, completou.

Bento XVI também recordou aos presentes que “amanhã celebraremos a festa de São Bento, Abade e Patrono da Europa” e referiu-se a este santo como “mestre da escuta da Palavra de Deus, uma escuta profunda e perseverante”.

Ao concluir sua alocução Bento XVI pediu que “a Virgem Maria ajude-nos a ser, com base em seu modelo, “terra boa” .

MENSAGEM DO SANTO PADRE O PAPA BENTO VI


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Abraçar a humildade e deixar o orgulho, exorta Bento XVI no ângelus dominical VATICANO, 23 Set. 12 / 10:26 am (ACI).- Neste domingo, 23 de setembro, diante dos milhares de fiéis que o acompanharam na audiência geral na residência Apostólica de Castel Gandolfo, o Papa afirmou que é necessário mudar o nosso modo de pensar e de viver para seguir o Senhor, e assim abraçar a humildade e deixar o orgulho que nos impedem ser como Cristo que não teme abaixar-se e fazer-se o último.
“Em nossa jornada através do Evangelho de Marcos, no domingo passado chegamos à sua segunda parte, isto é, a última viagem para Jerusalém rumo à cima da missão de Jesus. Depois de que Pedro, em nome dos discípulos, professou a fé nEle, reconhecendo-o como o Messias, Jesus começou a falar abertamente sobre o que iria sucerder com Ele no final”.
O evangelista, explicou o Papa mostra três predições sucessivas da morte e a ressurreição, nos capítulos 8, 9 e 10: nestas Jesus proclama de forma cada vez mais clara o destino que o aguarda e sua intrínseca necessidade para a salvação do mundo.
“ A passagem deste domingo -explicou o Papa- contém o segundo desses anúncios. Jesus diz: “O Filho do Homem – uma expressão que que Ele usa para designar-se a si mesmo- será entregue nas mãos dos homens, e eles vão matá-lo, mas depois de morto, ressuscitará após três dias”.
“Com efeito, lendo esta parte da narrativa de Marcos, aparece evidente que entre Jesus e os discípulos há uma profunda distância interior”, sublinhou o Santo Padre.
Outro aspecto destacado pelo Santo Padre na sua catequese de hoje foi o fato de que na leitura do evangelho deste domingo, “após o segundo anúncio da paixão os discípulos começam a discutir entre eles sobre quem é o maior (cf. Mc 9:34), e depois do terceiro anúncio, Tiago e João pedem a Jesus para sentar-se à sua mão direita e à sua esquerda, quando ele esteja na glória (cf. Mc 10:35-40). Porém existem vários outros sinais desta distância, por exemplo: os discípulos não conseguem curar um menino epiléptico, e em seguida, Jesus o cura com o poder da oração (cf. Mc 9,14-29), ou quando a Jesus se apresentam as crianças, os discípulos buscam censurá-los, mas Jesus, indignado, os deixa ficar, e diz que somente aqueles que são como as crianças podem entrar no Reino de Deus (cf. Mc 10,13-16)”.
“O que isso nos diz? Isto nos lembra que a lógica de Deus é sempre “outra” em relação à nossa, como revelado por Deus através do profeta Isaías: “Os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, vossos caminhos não são os meus caminhos” (Is 55: 8). Por isso, seguir o Senhor requer sempre do homem uma profunda conversão, uma mudança no modo de pensar e de viver, requer abrir o coração à escuta para deixar-se iluminar e se transformar interiormente”, ensinou o Papa.
“Um ponto-chave no qual Deus e o homem se diferenciam é o orgulho – continuou o Pontífice; em Deus não há orgulho, porque Ele é total plenitude e é todo inclinado a amar e doar vida; em nós homens, ao contrário, o orgulho está intimamente enraizado e requer constante vigilância e purificação”, explicou.
“Nós, que somos pequenos, aspiramos parecer grandes e sermos os primeiros, enquanto Deus não teme inclinar-se e fazer-se o último”.
Para concluir Bento XVI pediu à Virgem Maria que mostre a todos o caminho da fé em Jesus através do amor e da humildade.
Segundo a nota publicada neste domingo pela Rádio Vaticano, na saudação que fez aos peregrinos de língua francesa o Santo Padre agradeceu uma vez mais àqueles que acompanharam com a oração no último fim de semana a sua viagem apostólica ao Líbano, e extensivamente a todo o Oriente Médio. “Continuem rezando pelos cristãos do Oriente Médio, pela paz e pelo diálogo sereno entre as religiões” – disse o Papa – recordando que neste sábado foi beatificado na localidade francesa de Troyes o sacerdote Louis Brisson, fundador no século XIX dos Oblatos e Oblatas de São Francisco de Sales.
 



domingo, 23 de setembro de 2012

PAPIRO FAKE


DENVER, 21 Set. 12 / 12:22 pm (ACI/EWTN Noticias).- Dias atrás meios de comunicação no Brasil e no mundo informaram sobre um papiro que faz referência a uma suposta “esposa de Jesus”, uma afirmação que segundo um destacado perito em Bíblia não afeta em nada o Cristianismo e a fé Católica, nem prova que Jesus esteve casado.

O texto em questão é um fragmento de um papiro escrito em idioma copto no Egito. O escrito tem 4,5 centímetros de altura por 9 centímetros de comprimento e contém as frases “Jesus lhes disse: ‘Minha esposa…” e na seguinte linha supostamente diz “ela poderá ser minha discípula”.

A origem do fragmento é desconhecida, mas foi examinado pela primeira vez em 1980. Parece ser do século IV, seu dono permanece anônimo e tenta vender sua coleção à Universidade de Harvard. A historiadora da Divinty School desta universidade norte-americana, Karen L. King, apresentou o papiro em Roma em um congresso internacional de estudos coptos.

Mark Giszczak, um perito biblista do Augustine Institute de Denver (Estados Unidos) comentou que este tipo de papiros que são usados para tentar gerar controvérsia sobre se Jesus esteve casado ou não “procuram na verdade reviver o fantasma do Código Da Vinci’, o romance de Dan Brown”.

Em declarações ao grupo ACI, o catedrático assinalou que o interesse neste tipo de fontes “nasce da obsessão de tentar ver Jesus como alguém que não foi especial, um simples professor humano em vez do próprio Filho de Deus”.

“Jesus, o Verbo encarnado, confronta cada nova geração com suas radicais afirmações sobre seu ser Deus e ter morrido pelo mundo. A história de sua vida não deve ser reescrita, e sim recebida e crida”, ressaltou.

Giszczak explicou ademais que a Igreja Católica desde seus tempos mais remotos jamais ensinou que Jesus esteve casado e que no Novo Testamento inteiro não se afirma uma só vez que Ele teve uma esposa.

“Um texto do século IV que afirma que Jesus disse ‘minha esposa’ não muda o que sabemos sobre Jesus no Novo Testamento. Ao contrário, isto nos mostra que alguns coptos do século IV acreditavam que Jesus esteve casado, uma crença que contradiz os Evangelhos”.

O perito ressaltou que o profeta Jeremias e judeus do século I praticaram o celibato, enquanto que próprio Jesus no capítulo 19 de Mateus alenta sua prática.

Outros peritos coptos também questionaram a autenticidade do fragmento, informou a agência Associated Press. Criticam sua aparência, a gramática, a falta de contexto e sua origem ambígua.

Em declarações ao jornal americano The New York Times, a própria pesquisadora Karen L. King advertiu que o papiro não deveria ser usado como “prova” de que Jesus esteve casado. Entretanto, esse mesmo jornal e outros meios afirmaram que a descoberta poderia “reavivar” o debate sobre se Ele realmente teve esposa ou se teve discípulas.

Mark Giszczak rechaçou esta perspectiva e explicou que o Novo Testamento mostra que Jesus teve seguidoras que estiveram com ele na crucificação, incluindo Santa Maria Madalena, mas não menciona nenhuma esposa.

Giszczak disse que as pessoas devem estar “alertas” ante estas novas descobertas e por isso “devem esperar que todos os fatos sejam esclarecidos”. Novos textos devem “ser examinados à luz do Novo Testamento e dos ensinamentos da Igreja”.

Documentos não canônicos sobre Jesus já foram fonte de sensacionalismo no passado.

Um investigação na National Geographic Society sobre o evangelho de Judas, um texto escrito no século II por uma seita gnóstica hereje, foi exibido no Domingo de Ramos de 2008.

O projeto afirmou que o texto mostrava Judas em uma perspectiva positiva, mas proeminentes estudiosos criticaram o documentário por promover uma tradução errônea, e acusaram a produção de exploração comercial e imperícia acadêmica.


A MAGIA E O DEMÔNIO

Exorcista adverte que usar magia é confiar mais no demônio que em Deus

19 setembro 2012 Autor: Bíblia Católica | Postado em: Igreja


MEXICO D.F., 13 Set. 12 / 02:00 pm (ACI/EWTN Noticias).- O exorcista canadense, Pe. Françoise-Marie Dermine, advertiu aos católicos que acreditar em superstições e usar a magia para solucionar os problemas, é no fundo confiar mais no demônio que na Providência de Deus.

“A superstição abre as portas à magia, e a magia abre as portas ao demônio, porque quando uma pessoa recorre à magia, não tem confiança em Deus, pensa que Ele não pode conceder-lhe o que precisa, então vai aos bruxos para obtê-lo”, expressou em uma entrevista dada ao Sistema Informativo da Arquidiocese do México (SIAME).

“O que não sabem -acrescentou o sacerdote exorcista- é que o bruxo realiza ritos e usa sinais dos quais o demônio se serve para fazer a sua vontade”.

O sacerdote, que chegou para participar do IX Congresso de Exorcistas da Arquidiocese do México, explicou que a superstição nasce da falta de fé, mas “também pode nascer de causas psicológicas ocasionadas por carências afetivas na infância, porque quando uma pessoa não se sente amada pelos seus pais, começa a procurar proteção no mundo mágico”.

Entretanto, advertiu que “a magia sempre é magia e tem cumplicidade com o demônio, sempre intervém uma potência externa que não é Deus, e isto não traz nada bom, é contraproducente porque provavelmente a pessoa vai conseguir o que quer, mas há um depois, e o demônio vai cobrar o que lhe foi pedido”.

Do mesmo modo, indicou que uma superstição é também outorgar ao outro mais poder que a Deus, por exemplo, “quando uma pessoa acende uma vela a São Bento e carrega como amuleto uma medalha com a sua imagem, mas continua vivendo uma vida desordenada, isso não serve de nada”.

Segundo o SIAME, o exorcista explicou que há superstições passivas e ativas, que são mais graves porque têm o propósito de provocar um efeito, como acreditar em ídolos, atribuir ao demônio o mesmo poder de Deus ou acreditar que o diabo é a causa ordinária e constante dos fenômenos que não podemos compreender.

O Pe. Dermine também advertiu aos católicos que os bruxos ao utilizarem imagens de Santos ou da Virgem de Guadalupe para tranquilizar as pessoas que chegam para solicitar seus serviços estão cometendo um grande engano.

Finalmente, exortou aos católicos a estar em guarda e não acreditar em amuletos, pois “se tivessem fé, mais confiança em Deus, tudo isto não existiria… Jesus fala de que nesta vida vamos ter tribulações, dificuldades e que temos que carregar a cruz”.

Mas ao mesmo tempo, explica o sacerdote, Jesus “nos diz que ter confiança em que Deus está presente, nos dá a força espiritual para enfrentar qualquer dificuldade”.


terça-feira, 18 de setembro de 2012

A IRADIAÇÂO DA EUCARISTIA

                                                                     

      Todos os dias quando venho da SANTA MISSA de manhã, venho refletindo e meditando tudo que ocorreu durante a SANTA MISSA."LEITURAS, SALMODIA,EUCARISTIA, HOMILIA.  È um momento que eu encontro para ter uma profundidade e proximidade com DEUS.

      E no momento que eu passo enfrente a uma residencia notava a presença de uma senhor, todos os dias ela me olha comprimenta com um bom dia, um sorriso, e de vez em quando ela arrumava uma pergunta pra me fazer, por exemplo: desculpe, você trabalha no posto de saúde?Não!!! Tem uma mulher lá que é tão parecida com você?

      Algumas semanas depois: Você trabalha na creche, também não.Ah, você é tão parecida com uma mulher que trabalha lá, é, não é só a senhora que fala isto, já me falaram mesmo.

     Ontem ela me parou e me disse, você está com presa? Eu disse, não, o tempo é nós que programamos.

Faz tempo que quero conversar com você, estou precisando conversar com uma pessoa santa, eu ri e disse quem sabe depois da minha conversão serei uma santa, mas ainda estou em processo, DEUS tem trabalhado muito.

E ela começou a desabafar, contou um pouco da sua história, me pediu conselho em algumas atitudes que ela precisava tomar, me pediu orientação sobre sonhos, sobre o que fazer para se livrar de pertubações.

  Eu fiquei até constrangida e falei, mas você não é evangélica? Eu sou Católica!

Ela respondeu que sim, e disse é por isso mesmo, eu era católica, nem sei porque me levaram pra lá, estou com muitas duvidas e vejo em você uma grande santidade, e faz muito tempo que quero te pedir ajuda, já mandaram eu tomar banho de ervas, plantar algumas plantas, acender incenso "defumar",minha casa, disseram para trazer algumas pessoas pra fazer oração. Eu não sei o que eu faço.

   Eu disse

Olha nós Católicos seguimos as instruções da PALAVRA de DEUS, a BÍBLIA, e NELA está escrito,que se você está em dificuldade, tem doente na sua casa, chame o presbítero, e este presbítero é o padre,não chamamos qualquer pessoas, e fazer essas coisas que estão te aconselhando é coisa do maliguino, que não vai resolver sua situação, só vai te prejudicar, e piorar mais ainda.

Ela me abraçou e me disse: eu sabia que era você que ia me dar esta luz, porque eu via esta luz brilhar em você, e me pediu para pedir o padre para abençoar agua para ela, que ela ia aspergir a casa dela. e assim foi feito.

    Isto é a irradiação da EUCARISTIA.

ELE diz que nos irradiariaSUA LUZ E SEU PERFUME.
                                                   

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

NOTA DE REPÚDIO

                                             
NOTA DE REPÚDIO

O "Pastor" Marcos Pereira, presidente do Partido Republicano Brasileiro (PRB), do candidato à Prefeitura de São Paulo, Celso Russomano, partido que é manifestadamente ligado à Igreja Universal, publicou no seu Blog, em um site vinculado ao portal da Record, uma série de ataques à Igreja Católica ("Qual o futuro da educação no Brasil?" – R7). Numa clara demonstração de destempero, ele atribui à Igreja o tal "kit gay" do governo e se coloca totalmente contra o ensino religioso nas escolas, esquecendo-se que o "Acordo Brasil-Santa Sé" poderá ser interpretado a favor de todas as religiões. E não se impõe a ninguém, sendo a matrícula de livre escolha.
Qual seria o motivo para ataques tão gratuitos, infundados e ridículos à Igreja Católica em tempo de Campanha Eleitoral? Lamentavelmente, se já fomentam discórdia, ataques e ofensas, sem o Poder, o que esperar, se o conquistarem, mesmo parcialmente, pelo voto? É pra pensar!
Levou tempo e custou caro o retorno do Brasil à normalidade democrática. Vidas foram ceifadas até que os direitos mais elementares negados pelo regime militar fossem novamente respeitados.
Entre esses direitos, a reconquista do direito de expressão, de manifestação do pensamento, foi o mais festejado. Por isso mesmo, esse direito figura hoje entre os que mais são proclamados e defendidos. Até mesmo quando se ouvem ou se lêem posicionamentos ridículos, confusos, desrespeitosos e sem fundamento algum, como os de Marcos Pereira.
Ele se pavoneia gritando um currículo invejável, como se isso lhe desse o direito de falar inverdades, para não dizer bobagens.
Deliciem-se os que gostam de perder tempo com as elucubrações fantasiosas de Marcos Pereira. Atribuir o malfadado "Kit Gay" e os males da educação no Brasil à Igreja Católica não faz nenhum sentido e cheira a intolerância religiosa, que nunca foi e nem deverá ser alimentada ou incentivada. Atribuir esses males à influência do Vaticano é um disparate tão grotesco que, sendo verdade o tão propalado currículo, o dono dele deve ter passado por um devaneio.
No seu destempero, Marcos Pereira vai mais longe, criticando o ensino religioso nas escolas, embora se afirme "Pastor". Ele se bate contra a ditadura das minorias e nega o direito da maioria católica, que paga impostos e quer uma educação integral para seus filhos, educação intelectual, moral e religiosa. Queira ou não o nobre "jurista", os católicos ainda somam mais de 60% da população brasileira (dados do IBGE 2010).
Assessoria de Imprensa da Arquidiocese de São Paulo

                                            

SÃO FRANCISCO DAS CHAGAS

O perfeito amor de São Francisco ao crucificado

No dia 17 de setembro celebra-se a festa da impressão das chagas de São Francisco de Assis. Os estigmas que Francisco recebeu em 1224, no Monte Alverne, após uma visão do Cristo crucificado em forma de Serafim alado, são sinais visíveis de sua semelhança à humanidade de Cristo, nos seus três modos: na vida, na paixão e na ressurreição.
Francisco encontrou-se pela primeira vez com o Crucificado na pequena Igreja de São Damião. Num certo dia, conduzido pelo Espírito, entrou nessa Igreja e prostrou-se diante da imagem do Cristo crucificado que, movendo de forma inaudita os seus lábios, disse: "Francisco, vai e restaura minha casa que, como vês, está toda destruída" (2Cel 10,5). E, conta-nos Celano, que Francisco sentiu desde então uma inefável mudança em si mesmo, pois são impressos mais profundamente no seu coração, embora ainda não na carne, os estigmas da venerável paixão.

No entanto, foi ao ouvir o Evangelho acerca da missão dos apóstolos (Mt 10, 7-13), que Francisco compreendeu o real significado da voz do Crucificado, e imediatamente exclamou: "É isto que eu quero, é isto que eu procuro, é isto que eu desejo fazer do íntimo do coração" (1Cel 8,22). Assim, sob o toque ou o apelo de uma afeição, começou devotadamente a colocar em prática o que ouvira, isto é, distribuiu aos pobres todos os seus bens materiais, bem como renegou-se a si mesmo para que, exterior e interiormente livre, pudesse ir pelo mundo e anunciar aos homens a paz, a penitência e, enfim, o amor não amado de Deus.

O amor que é Deus realizou-se na sua profundeza, largura e altitude na pessoa de Jesus Cristo. A encarnação, o estábulo, o lava-pés e a Eucaristia são expressões concretas do modo de amar como só o Deus de Jesus Cristo pode e sabe amar. Porém, foi especialmente ao entregar incondicional e gratuitamente a sua vida na Cruz, que o Filho de Deus revelou à humanidade que Deus é essencialmente caridade perfeita.

Francisco, por inspiração divina, abraçou pobre e humildemente a cruz de Jesus e deixou-se impregnar, arrebatar e transformar totalmente pelo espírito de abnegação divina. Isso quer dizer que a imitação de Cristo, por parte de Francisco, não é mera repetição mecânica dos gestos exteriores de Jesus, mas é manifestação de sua profunda sintonia com a experiência originária de Jesus Cristo: o Reino de Deus. Somente quem possui o Espírito do Senhor pode observar "com simplicidade e pureza" a Regra e o Testamento de São Francisco e realizar em si mesmo as santas operações do Senhor.

Na Terceira consideração dos sacrossantos estigmas considera-se que, aproximando-se a festa da Santa Cruz no mês de setembro, o pai Francisco, na hora do alvorecer, se pôs em oração, diante da saída de sua cela, e entre lágrimas orava desta forma: "Ó Senhor meu Jesus Cristo, duas graças te peço que me faças antes que eu morra: a primeira é que em vida eu sinta na alma e no corpo, quanto for possível, aquelas dores que tu, doce Jesus, suportaste na hora da tua acerbíssima paixão; a segunda é que eu sinta no meu coração, quanto for possível, aquele excessivo amor do qual tu, Filho de Deus, estavas inflamado para voluntariamente suportar uma tal paixão por nós pecadores"(I Fioretti)). E, relata Boaventura que, enquanto Francisco rezava, "viu um Serafim que tinha seis asas (cf. Is 6,2) tão inflamadas quão esplêndidas a descer da sublimidade dos céus. E [...] apareceu entre as asas a imagem de um homem crucificado que tinha as mãos em forma de cruz e os pés estendidos e pregados na cruz. [...] Imediatamente começaram a aparecer nas mãos e nos pés dele os sinais dos cravos" (LM 13,3). Assim, Francisco transformara-se todo na semelhança de Cristo crucificado (cf LM 13,5). Pois, de fato, trazia Jesus no coração, na boca, nos ouvidos, nos olhos, nas mãos, nos sentimentos e em todos os demais membros (cf. I Cel 9,115), e conseqüentemente podia exclamar com o apóstolo Paulo: "Eu vivo, mas já não sou eu, é Cristo que vive em mim" (Gl 2,20).

O Pobre de Assis, no seguimento de Jesus Cristo, perdeu a sua própria vida, mas recuperou-a inteiramente em Deus, de acordo com a palavra do Evangelho: "Quem perder a sua vida por causa de mim vai encontrá-la" (Mt 12,25). Todavia, Francisco não somente reencontrou a si mesmo em Deus, como filho de Deus, mas a todos os seres do universo. O Cântico das Criaturas, que compôs pouco antes de sua morte corporal, é expressão jubilosa dessa intensa experiência eco-espiritual: "Louvado sejas meu Senhor, com todas as tuas criaturas".

O pai Francisco tornou-se assim um mestre na sequella Iesu. De imediato despertou o fascínio de muitas pessoas e atraiu muitos discípulos e discípulas, entre as quais, Santa Clara. Clara e suas Irmãs, a exemplo de Francisco, também querem chegar ao cimo da montanha da perfeição do amor. A propósito subscrevemos parte do VII capítulo (Do perfeito amor de Deus) de um interessantíssimo opúsculo que Boaventura escreveu à abadessa das Irmãs, do convento de Assis, sobre A perfeição da vida:

"Não é possível excogitar um meio mais apto e mais fácil para mortificar os vícios, para progredir na graça, para atingir o auge de todas as virtudes do que a caridade. Por isso diz Próspero, no seu livro Sobre a vida Contemplativa: "A caridade é a vida das virtudes e a morte dos vícios". Como a cera se derrete diante do fogo, assim os vícios perecem diante da caridade. Porque a caridade possui tanto poder que só ela fecha o inferno, só ela abre o céu, só ela dá a esperança da salvação, só ela nos torna dignos do amor de Deus. Tal poder possui a caridade que entre todas as virtudes só ela é chamada propriamente virtude. Quem a possui é rico, tem abundância, é feliz. [...] E diz Santo Agostinho: "Se a virtude conduz a uma vida bem-aventurada, eu quisera afirmar em absoluto que nada é propriamente virtude senão o sumo amor de Deus". Sendo, por conseguinte, o amor de Deus uma virtude tão elevada, cumpre insistir em alcançá-lo acima de todas as demais virtudes; porém, não um amor qualquer, mas só aquele com que Deus é amado sobre todas as coisas e o próximo por amor de Deus.

O modo de amar a teu Criador ensina-o o teu esposo no evangelho: "Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma e de todo o teu espírito. Repara bem, caríssima serva de Jesus Cristo, que amor o teu dileto esposo exige de ti. Quer o teu amado que ao seu amor dediques todo o teu coração, toda a tua alma, todo o teu espírito, de sorte que absolutamente ninguém em todo o teu coração, em toda a tua alma, em todo o teu espírito, tenha parte com ele. Que, pois, fará para amares o Senhor teu Deus realmente de todo o coração? Que quer dizer: de todo o coração? Vê como São João Crisóstomo ensina: "Amar a Deus de todo o coração significa não estar o teu coração inclinado a nenhuma outra coisa mais do que ao amor de Deus; não te comprazeres nas coisas desse mundo mais do que em Deus, nem nas honras, nem mesmo nos pais. Se, todavia, o teu coração se ocupar em alguma destas coisas, já não o amas de todo o coração". Peço-te, serva de Cristo, não te iludas. Fica sabendo que, se amas alguma coisa, e não a amas em Deus e por Deus, já não o amas de todo o coração. Por isso diz Santo Agostinho: "Senhor, menos te ama quem ama alguma coisa contigo". Se amas alguma coisa que não te faz progredir no amor de Deus, não o amas de todo coração. E se, por amor de alguma coisa, negligencias aquilo que deves a Cristo, já não o amas de todo o coração. Ama, pois, o Senhor teu Deus de todo o coração.

Não somente de todo o coração, mas também de toda a alma devemos amar a Jesus Cristo, nosso Deus e Senhor. Que significa: de toda a alma? Vai dizê-lo Santo Agostinho: "Amar a Deus de toda a alma é amá-lo com toda a vontade, sem restrições". Amarás, certamente, de toda a alma, se sem contradição e de boa vontade fizeres não o que tu queres, nem o que aconselha o mundo, nem o que te inspira a carne, mas aquilo que reconheceres como sendo a vontade de Deus. Amarás, de fato, a Deus de toda a tua alma quando por amor de Jesus Cristo entregares de boa vontade tua vida à morte, sendo necessário. Se nisto, porém, faltares, já não amas de toda a alma. Ama, pois, ao Senhor teu Deus de toda a tua alma, isto é, faze a tua vontade sempre em conformidade com a vontade divina.

Entretanto, não só de todo o coração, não só de toda a alma, deves amar o teu esposo, Jesus Cristo. Ama-o também de todo o teu espírito. Que quer dizer: de todo o teu espírito? Di-lo novamente Santo Agostinho: "Amar a Deus de todo o espírito, é amá-lo com toda a memória, sem esquecimento". (in: Obras Escolhidas.)   

                                                   

A LOUCURA DA CRUZ- BENTO XVI



No dia que a Igreja celebra a Exaltação da Santa Cruz e ao assinar a exortação Ecclesia in Medio Oriente, o Papa Bento XVI assinalou que a loucura da Cruz é a “de saber converter nosso sofrimento em grito de amor a Deus”.

Na Basílica grego-melquita de São Paulo de Harissa o Santo Padre assinou o chamado documento, fruto da Assembleia Especial para o Médio Oriente do Sínodo dos Bispos, realizado em outubro de 2010.

Em seu discurso ante as autoridades da Igreja Maronita (católica) no Líbano e em meio da alegria dos fiéis presentes fora e dentro da Basílica, o Papa disse que “agora é precisamente quando temos que celebrar a vitória do amor sobre o ódio, do perdão sobre a vingança, do serviço sobre o domínio, da humildade sobre o orgulho, da unidade sobre a divisão”.

“À luz da festa de hoje e tendo em vista uma aplicação frutuosa da Exortação, convido todos a que não tenham medo, permaneçam na verdade e a cultivem na pureza da fé. Esta é a linguagem da Cruz gloriosa”.

O Papa ressaltou que “Esta é a loucura da Cruz: a de saber converter os nossos sofrimentos em grito de amor a Deus e de misericórdia para com o próximo;e a de saber também transformar, seres atacados e feridos na sua fé e identidade, em vasos de barro prontos a serem cumulados pela abundância dos dons divinos mais preciosos que o ouro”.

Sobre o documento que acaba de assinar, Bento XVI indicou que este “quer ajudar cada um dos discípulos do Senhor a viver plenamente e a transmitir realmente aquilo que ele mesmo se tornou pelo batismo: um filho da Luz, um ser iluminado por Deus, uma lâmpada nova na escuridão tenebrosa do mundo para que das trevas brilhe a luz”.

“Este documento quer contribuir para despojar a fé daquilo que a ensombra, de tudo o que pode ofuscar o esplendor da luz de Cristo. Assim a comunhão é uma autêntica adesão a Cristo, e o testemunho é uma irradiação do mistério pascal que dá um sentido pleno à Cruz gloriosa. Nós seguimos e proclamamos Cristo crucificado (…) poder de Deus e sabedoria de Deus`”.

O Papa sublinhou também que “Ecclesia in Medio Oriente oferece elementos que podem ajudar a um exame de consciência pessoal e comunitário, uma avaliação objetiva do compromisso e desejo de santidade de cada discípulo de Cristo. A Exortação abre ao verdadeiro diálogo inter-religioso fundado na fé em Deus Uno e Criador”.

“Quer também contribuir para um ecumenismo repleto de ardor humano, espiritual e caritativo, na verdade e amor evangélicos, que vai buscar a sua força ao mandato do Ressuscitado: ‘Ide, pois, fazei discípulos de todos os povos, batizando-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, ensinando-os a cumprir tudo quanto vos tenho mandado. E sabei que Eu estarei sempre convosco até o fim dos tempos`”.

Bento XVI comentou logo que “É providencial que este ato tenha lugar precisamente no dia da Festa da Exaltação da Santa Cruz, cuja celebração nasceu no Oriente em 335, na sequência da Dedicação da Basílica da Ressurreição sobre o Gólgota e o sepulcro de Nosso Senhor construída pelo imperador Constantino, o Grande, que venerais como santo”.

“Dentro de um mês, celebrar-se-ão os 1700 anos da aparição que lhe fez ver, na noite simbólica da sua incredulidade, o monograma cintilante de Cristo enquanto uma voz lhe dizia: «Por este sinal, vencerás!». Mais tarde, Constantino assinou o Édito de Milão e deu o seu nome a Constantinopla. Parece-me que a Exortação pós-sinodal pode ser lida e interpretada à luz da festa da Exaltação da Santa Cruz”, afirmou o Santo Padre.

Essa leitura, explicou o Papa, “conduz a uma descoberta autêntica da identidade do batizado e da Igreja e, ao mesmo tempo, constitui como que um apelo ao testemunho na comunhão e pela comunhão”.

“Porventura a comunhão e o testemunho cristãos não estão fundados no mistério pascal, na crucifixão, morte e ressurreição de Cristo? Não é aqui que encontram a sua plena realização? Existe um vínculo indivisível entre a Cruz e a Ressurreição, que não pode ser esquecido pelo cristão; sem este vínculo, exaltar a Cruz significaria justificar o sofrimento e a morte vendo neles apenas uma fatalidade”.

“Para um cristão, exaltar a Cruz quer dizer entrar em comunhão com a totalidade do amor incondicional de Deus pelo homem; é fazer um ato de fé. Exaltar a Cruz, na perspectiva da Ressurreição, é desejar viver e manifestar a totalidade deste amor; é fazer um ato de amor. Exaltar a Cruz leva ao compromisso de ser arauto da comunhão fraterna e eclesial, fonte do verdadeiro testemunho cristão; é fazer um ato de esperança.”.

O Papa disse também que a Exortação procura ser um chamado para que, em meio das dificuldades e da dor na região, se possa vencer a “tentação de ignorar ou esquecer a cruz gloriosa”.

Para concluir, Bento XVI fez um claro chamado aos católicos do Médio Oriente a vencer o temor: “Não temais, porque a Igreja universal vos acompanha com a sua solidariedade humana e espiritual”.

“Por intercessão da Virgem Maria, a Theotókos, invoco com grande afeto a abundância dos dons divinos sobre todos vós. Deus conceda a todos os povos do Médio Oriente viverem na paz, na fraternidade e na liberdade religiosa! Deus vos abençoe a todos”, terminou.No dia que a Igreja celebra a Exaltação da Santa Cruz e ao assinar a exortação Ecclesia in Medio Oriente, o Papa Bento XVI assinalou que a loucura da Cruz é a “de saber converter nosso sofrimento em grito de amor a Deus”.

Na Basílica grego-melquita de São Paulo de Harissa o Santo Padre assinou o chamado documento, fruto da Assembleia Especial para o Médio Oriente do Sínodo dos Bispos, realizado em outubro de 2010.

Em seu discurso ante as autoridades da Igreja Maronita (católica) no Líbano e em meio da alegria dos fiéis presentes fora e dentro da Basílica, o Papa disse que “agora é precisamente quando temos que celebrar a vitória do amor sobre o ódio, do perdão sobre a vingança, do serviço sobre o domínio, da humildade sobre o orgulho, da unidade sobre a divisão”.

“À luz da festa de hoje e tendo em vista uma aplicação frutuosa da Exortação, convido todos a que não tenham medo, permaneçam na verdade e a cultivem na pureza da fé. Esta é a linguagem da Cruz gloriosa”.

O Papa ressaltou que “Esta é a loucura da Cruz: a de saber converter os nossos sofrimentos em grito de amor a Deus e de misericórdia para com o próximo;e a de saber também transformar, seres atacados e feridos na sua fé e identidade, em vasos de barro prontos a serem cumulados pela abundância dos dons divinos mais preciosos que o ouro”.

Sobre o documento que acaba de assinar, Bento XVI indicou que este “quer ajudar cada um dos discípulos do Senhor a viver plenamente e a transmitir realmente aquilo que ele mesmo se tornou pelo batismo: um filho da Luz, um ser iluminado por Deus, uma lâmpada nova na escuridão tenebrosa do mundo para que das trevas brilhe a luz”.

“Este documento quer contribuir para despojar a fé daquilo que a ensombra, de tudo o que pode ofuscar o esplendor da luz de Cristo. Assim a comunhão é uma autêntica adesão a Cristo, e o testemunho é uma irradiação do mistério pascal que dá um sentido pleno à Cruz gloriosa. Nós seguimos e proclamamos Cristo crucificado (…) poder de Deus e sabedoria de Deus`”.

O Papa sublinhou também que “Ecclesia in Medio Oriente oferece elementos que podem ajudar a um exame de consciência pessoal e comunitário, uma avaliação objetiva do compromisso e desejo de santidade de cada discípulo de Cristo. A Exortação abre ao verdadeiro diálogo inter-religioso fundado na fé em Deus Uno e Criador”.

“Quer também contribuir para um ecumenismo repleto de ardor humano, espiritual e caritativo, na verdade e amor evangélicos, que vai buscar a sua força ao mandato do Ressuscitado: ‘Ide, pois, fazei discípulos de todos os povos, batizando-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, ensinando-os a cumprir tudo quanto vos tenho mandado. E sabei que Eu estarei sempre convosco até o fim dos tempos`”.

Bento XVI comentou logo que “É providencial que este ato tenha lugar precisamente no dia da Festa da Exaltação da Santa Cruz, cuja celebração nasceu no Oriente em 335, na sequência da Dedicação da Basílica da Ressurreição sobre o Gólgota e o sepulcro de Nosso Senhor construída pelo imperador Constantino, o Grande, que venerais como santo”.

“Dentro de um mês, celebrar-se-ão os 1700 anos da aparição que lhe fez ver, na noite simbólica da sua incredulidade, o monograma cintilante de Cristo enquanto uma voz lhe dizia: «Por este sinal, vencerás!». Mais tarde, Constantino assinou o Édito de Milão e deu o seu nome a Constantinopla. Parece-me que a Exortação pós-sinodal pode ser lida e interpretada à luz da festa da Exaltação da Santa Cruz”, afirmou o Santo Padre.

Essa leitura, explicou o Papa, “conduz a uma descoberta autêntica da identidade do batizado e da Igreja e, ao mesmo tempo, constitui como que um apelo ao testemunho na comunhão e pela comunhão”.

“Porventura a comunhão e o testemunho cristãos não estão fundados no mistério pascal, na crucifixão, morte e ressurreição de Cristo? Não é aqui que encontram a sua plena realização? Existe um vínculo indivisível entre a Cruz e a Ressurreição, que não pode ser esquecido pelo cristão; sem este vínculo, exaltar a Cruz significaria justificar o sofrimento e a morte vendo neles apenas uma fatalidade”.

“Para um cristão, exaltar a Cruz quer dizer entrar em comunhão com a totalidade do amor incondicional de Deus pelo homem; é fazer um ato de fé. Exaltar a Cruz, na perspectiva da Ressurreição, é desejar viver e manifestar a totalidade deste amor; é fazer um ato de amor. Exaltar a Cruz leva ao compromisso de ser arauto da comunhão fraterna e eclesial, fonte do verdadeiro testemunho cristão; é fazer um ato de esperança.”.

O Papa disse também que a Exortação procura ser um chamado para que, em meio das dificuldades e da dor na região, se possa vencer a “tentação de ignorar ou esquecer a cruz gloriosa”.

Para concluir, Bento XVI fez um claro chamado aos católicos do Médio Oriente a vencer o temor: “Não temais, porque a Igreja universal vos acompanha com a sua solidariedade humana e espiritual”.

“Por intercessão da Virgem Maria, a Theotókos, invoco com grande afeto a abundância dos dons divinos sobre todos vós. Deus conceda a todos os povos do Médio Oriente viverem na paz, na fraternidade e na liberdade religiosa! Deus vos abençoe a todos”, terminou.No dia que a Igreja celebra a Exaltação da Santa Cruz e ao assinar a exortação Ecclesia in Medio Oriente, o Papa Bento XVI assinalou que a loucura da Cruz é a “de saber converter nosso sofrimento em grito de amor a Deus”.

Na Basílica grego-melquita de São Paulo de Harissa o Santo Padre assinou o chamado documento, fruto da Assembleia Especial para o Médio Oriente do Sínodo dos Bispos, realizado em outubro de 2010.

Em seu discurso ante as autoridades da Igreja Maronita (católica) no Líbano e em meio da alegria dos fiéis presentes fora e dentro da Basílica, o Papa disse que “agora é precisamente quando temos que celebrar a vitória do amor sobre o ódio, do perdão sobre a vingança, do serviço sobre o domínio, da humildade sobre o orgulho, da unidade sobre a divisão”.

“À luz da festa de hoje e tendo em vista uma aplicação frutuosa da Exortação, convido todos a que não tenham medo, permaneçam na verdade e a cultivem na pureza da fé. Esta é a linguagem da Cruz gloriosa”.

O Papa ressaltou que “Esta é a loucura da Cruz: a de saber converter os nossos sofrimentos em grito de amor a Deus e de misericórdia para com o próximo;e a de saber também transformar, seres atacados e feridos na sua fé e identidade, em vasos de barro prontos a serem cumulados pela abundância dos dons divinos mais preciosos que o ouro”.

Sobre o documento que acaba de assinar, Bento XVI indicou que este “quer ajudar cada um dos discípulos do Senhor a viver plenamente e a transmitir realmente aquilo que ele mesmo se tornou pelo batismo: um filho da Luz, um ser iluminado por Deus, uma lâmpada nova na escuridão tenebrosa do mundo para que das trevas brilhe a luz”.

“Este documento quer contribuir para despojar a fé daquilo que a ensombra, de tudo o que pode ofuscar o esplendor da luz de Cristo. Assim a comunhão é uma autêntica adesão a Cristo, e o testemunho é uma irradiação do mistério pascal que dá um sentido pleno à Cruz gloriosa. Nós seguimos e proclamamos Cristo crucificado (…) poder de Deus e sabedoria de Deus`”.

O Papa sublinhou também que “Ecclesia in Medio Oriente oferece elementos que podem ajudar a um exame de consciência pessoal e comunitário, uma avaliação objetiva do compromisso e desejo de santidade de cada discípulo de Cristo. A Exortação abre ao verdadeiro diálogo inter-religioso fundado na fé em Deus Uno e Criador”.

“Quer também contribuir para um ecumenismo repleto de ardor humano, espiritual e caritativo, na verdade e amor evangélicos, que vai buscar a sua força ao mandato do Ressuscitado: ‘Ide, pois, fazei discípulos de todos os povos, batizando-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, ensinando-os a cumprir tudo quanto vos tenho mandado. E sabei que Eu estarei sempre convosco até o fim dos tempos`”.

Bento XVI comentou logo que “É providencial que este ato tenha lugar precisamente no dia da Festa da Exaltação da Santa Cruz, cuja celebração nasceu no Oriente em 335, na sequência da Dedicação da Basílica da Ressurreição sobre o Gólgota e o sepulcro de Nosso Senhor construída pelo imperador Constantino, o Grande, que venerais como santo”.

“Dentro de um mês, celebrar-se-ão os 1700 anos da aparição que lhe fez ver, na noite simbólica da sua incredulidade, o monograma cintilante de Cristo enquanto uma voz lhe dizia: «Por este sinal, vencerás!». Mais tarde, Constantino assinou o Édito de Milão e deu o seu nome a Constantinopla. Parece-me que a Exortação pós-sinodal pode ser lida e interpretada à luz da festa da Exaltação da Santa Cruz”, afirmou o Santo Padre.

Essa leitura, explicou o Papa, “conduz a uma descoberta autêntica da identidade do batizado e da Igreja e, ao mesmo tempo, constitui como que um apelo ao testemunho na comunhão e pela comunhão”.

“Porventura a comunhão e o testemunho cristãos não estão fundados no mistério pascal, na crucifixão, morte e ressurreição de Cristo? Não é aqui que encontram a sua plena realização? Existe um vínculo indivisível entre a Cruz e a Ressurreição, que não pode ser esquecido pelo cristão; sem este vínculo, exaltar a Cruz significaria justificar o sofrimento e a morte vendo neles apenas uma fatalidade”.

“Para um cristão, exaltar a Cruz quer dizer entrar em comunhão com a totalidade do amor incondicional de Deus pelo homem; é fazer um ato de fé. Exaltar a Cruz, na perspectiva da Ressurreição, é desejar viver e manifestar a totalidade deste amor; é fazer um ato de amor. Exaltar a Cruz leva ao compromisso de ser arauto da comunhão fraterna e eclesial, fonte do verdadeiro testemunho cristão; é fazer um ato de esperança.”.

O Papa disse também que a Exortação procura ser um chamado para que, em meio das dificuldades e da dor na região, se possa vencer a “tentação de ignorar ou esquecer a cruz gloriosa”.

Para concluir, Bento XVI fez um claro chamado aos católicos do Médio Oriente a vencer o temor: “Não temais, porque a Igreja universal vos acompanha com a sua solidariedade humana e espiritual”.

“Por intercessão da Virgem Maria, a Theotókos, invoco com grande afeto a abundância dos dons divinos sobre todos vós. Deus conceda a todos os povos do Médio Oriente viverem na paz, na fraternidade e na liberdade religiosa! Deus vos abençoe a todos”, terminou.No dia que a Igreja celebra a Exaltação da Santa Cruz e ao assinar a exortação Ecclesia in Medio Oriente, o Papa Bento XVI assinalou que a loucura da Cruz é a “de saber converter nosso sofrimento em grito de amor a Deus”.

Na Basílica grego-melquita de São Paulo de Harissa o Santo Padre assinou o chamado documento, fruto da Assembleia Especial para o Médio Oriente do Sínodo dos Bispos, realizado em outubro de 2010.

Em seu discurso ante as autoridades da Igreja Maronita (católica) no Líbano e em meio da alegria dos fiéis presentes fora e dentro da Basílica, o Papa disse que “agora é precisamente quando temos que celebrar a vitória do amor sobre o ódio, do perdão sobre a vingança, do serviço sobre o domínio, da humildade sobre o orgulho, da unidade sobre a divisão”.

“À luz da festa de hoje e tendo em vista uma aplicação frutuosa da Exortação, convido todos a que não tenham medo, permaneçam na verdade e a cultivem na pureza da fé. Esta é a linguagem da Cruz gloriosa”.

O Papa ressaltou que “Esta é a loucura da Cruz: a de saber converter os nossos sofrimentos em grito de amor a Deus e de misericórdia para com o próximo;e a de saber também transformar, seres atacados e feridos na sua fé e identidade, em vasos de barro prontos a serem cumulados pela abundância dos dons divinos mais preciosos que o ouro”.

Sobre o documento que acaba de assinar, Bento XVI indicou que este “quer ajudar cada um dos discípulos do Senhor a viver plenamente e a transmitir realmente aquilo que ele mesmo se tornou pelo batismo: um filho da Luz, um ser iluminado por Deus, uma lâmpada nova na escuridão tenebrosa do mundo para que das trevas brilhe a luz”.

“Este documento quer contribuir para despojar a fé daquilo que a ensombra, de tudo o que pode ofuscar o esplendor da luz de Cristo. Assim a comunhão é uma autêntica adesão a Cristo, e o testemunho é uma irradiação do mistério pascal que dá um sentido pleno à Cruz gloriosa. Nós seguimos e proclamamos Cristo crucificado (…) poder de Deus e sabedoria de Deus`”.

O Papa sublinhou também que “Ecclesia in Medio Oriente oferece elementos que podem ajudar a um exame de consciência pessoal e comunitário, uma avaliação objetiva do compromisso e desejo de santidade de cada discípulo de Cristo. A Exortação abre ao verdadeiro diálogo inter-religioso fundado na fé em Deus Uno e Criador”.

“Quer também contribuir para um ecumenismo repleto de ardor humano, espiritual e caritativo, na verdade e amor evangélicos, que vai buscar a sua força ao mandato do Ressuscitado: ‘Ide, pois, fazei discípulos de todos os povos, batizando-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, ensinando-os a cumprir tudo quanto vos tenho mandado. E sabei que Eu estarei sempre convosco até o fim dos tempos`”.

Bento XVI comentou logo que “É providencial que este ato tenha lugar precisamente no dia da Festa da Exaltação da Santa Cruz, cuja celebração nasceu no Oriente em 335, na sequência da Dedicação da Basílica da Ressurreição sobre o Gólgota e o sepulcro de Nosso Senhor construída pelo imperador Constantino, o Grande, que venerais como santo”.

“Dentro de um mês, celebrar-se-ão os 1700 anos da aparição que lhe fez ver, na noite simbólica da sua incredulidade, o monograma cintilante de Cristo enquanto uma voz lhe dizia: «Por este sinal, vencerás!». Mais tarde, Constantino assinou o Édito de Milão e deu o seu nome a Constantinopla. Parece-me que a Exortação pós-sinodal pode ser lida e interpretada à luz da festa da Exaltação da Santa Cruz”, afirmou o Santo Padre.

Essa leitura, explicou o Papa, “conduz a uma descoberta autêntica da identidade do batizado e da Igreja e, ao mesmo tempo, constitui como que um apelo ao testemunho na comunhão e pela comunhão”.

“Porventura a comunhão e o testemunho cristãos não estão fundados no mistério pascal, na crucifixão, morte e ressurreição de Cristo? Não é aqui que encontram a sua plena realização? Existe um vínculo indivisível entre a Cruz e a Ressurreição, que não pode ser esquecido pelo cristão; sem este vínculo, exaltar a Cruz significaria justificar o sofrimento e a morte vendo neles apenas uma fatalidade”.

“Para um cristão, exaltar a Cruz quer dizer entrar em comunhão com a totalidade do amor incondicional de Deus pelo homem; é fazer um ato de fé. Exaltar a Cruz, na perspectiva da Ressurreição, é desejar viver e manifestar a totalidade deste amor; é fazer um ato de amor. Exaltar a Cruz leva ao compromisso de ser arauto da comunhão fraterna e eclesial, fonte do verdadeiro testemunho cristão; é fazer um ato de esperança.”.

O Papa disse também que a Exortação procura ser um chamado para que, em meio das dificuldades e da dor na região, se possa vencer a “tentação de ignorar ou esquecer a cruz gloriosa”.

Para concluir, Bento XVI fez um claro chamado aos católicos do Médio Oriente a vencer o temor: “Não temais, porque a Igreja universal vos acompanha com a sua solidariedade humana e espiritual”.

“Por intercessão da Virgem Maria, a Theotókos, invoco com grande afeto a abundância dos dons divinos sobre todos vós. Deus conceda a todos os povos do Médio Oriente viverem na paz, na fraternidade e na liberdade religiosa! Deus vos abençoe a todos”, terminou.