sexta-feira, 31 de agosto de 2012

UM A MENOS NA TERRA, UM A MAIS NO CÉU

                                         

Faleceu às 15h45 desta sexta-feira – pelo horário de Roma, o Cardeal Carlo Maria Martini. O purpurado estava com 85 anos, e sofria de Parkinson. Ele estava internado na enfermaria do Aloisianum, o Instituto Universitário de Estudos Filosóficos da Companhia de Jesus, na província italiana de Varese.

As suas condições de saúde haviam piorado inesperadamente na noite desta quinta-feira e Bento XVI, imediatamente informado, se recolhera em oração. Tendo entrado na Companhia de Jesus com apenas 17 anos, e ordenado sacerdote aos 25, o Cardeal Martini foi reitor do Pontifício Instituto Bíblico e, depois, da Pontifícia Universidade Gregoriana, antes de tornar-se arcebispo de Milão, em 1980, guiando a arquidiocese até 2002.

Dentre as suas iniciativas mais importantes destacam-se a introdução, na arquidiocese, da "Escola da Palavra", para fazer com que os leigos se aproximassem da Sagrada Escritura com o método da Lectio divina; e a "Cátedra daqueles que não creem", promovendo uma série de encontros dirigidos a pessoas em busca da verdade. Após um longo período na Terra Santa retornou à Itália em 2008, para cuidar da sua saúde.

O corpo do Cardeal Martini chegará neste sábado, às 12h, à Catedral de Milão e será sepultado no dia 3, segunda-feira, após a missa exequial, celebrada às 16h (horário local). Com o falecimento do Cardeal Martini, o Colégio cardinalício fica agora composto por 206 purpurados, dos quais, 118 eleitores e 88 não eleitores. Os cardeais jesuítas são agora 6, dos quais, 2 eleitores.

MÊS DA BÍBLIA


Setembro: mês da Bília

 Reflexões de Dom Orani João Tempesta, arcebispo do Rio de Janeiro

RIO DE JANEIRO, sexta-feira, 31 de agosto de 2012 (ZENIT.org) - Estamos em mais um dos meses temáticos. Além dos temas dos textos bíblicos e os próprios da liturgia, a Igreja no Brasil nos sugere um assunto que perpassa todo o mês para a nossa reflexão.
Em setembro, a Igreja Católica celebra o mês da Bíblia. Esse mês temático foi criado em 1971 e ele foi escolhido porque no último domingo celebramos o Dia Nacional da Bíblia, devido à proximidade da festa de São Jerônimo, patrono dos estudos Bíblicos, no dia 30.

A cada ano um livro bíblico é aprofundado em nossas comunidades, seja pelas reuniões de grupos, seja pelas publicações, ou ainda pelas celebrações. Nesse ano, o tema deste mês é “discípulos missionários a partir do Evangelho de Marcos”. A escolha desse evangelista ocorre devido ao ano “B” da liturgia dominical, que contempla a leitura desse texto. Jà está previsto para os próximos anos seguir o mesmo tema à luz do evangelho do domingo: Lucas, Mateus e depois, em 2015, João.

Graças aos apóstolos, mais próximas testemunhas que viveram com Jesus Cristo, chegam até nós a Boa-Notícia da Salvação proclamada pelo Filho de Deus. Assim se expressa São Pedro: "Senhor, para quem iremos nós? Só Tu tens palavras de vida eterna?" (Jo 6, 68).

Fé na Palavra, que é viva! O Verbo é o prório Cristo: Ele é a Palavra viva! A Bíblia, ou Sagrada Escritura, é como uma carta enviada, que hoje atualizamos com a prática da fé, à luz da Tradição da Igreja e do Magistério Pontifício. É a Sua Palavra viva e eficaz.
O que a Palavra de Deus me diz, ainda hoje, aqui e agora? Deus fala, ainda hoje, e as palavras são dirigidas a todas as pessoas. Este é o grande mistério da Palavra de Deus. Para cada um dirige pessoalmente a sua voz.

Essa verdade tem consequências enormes. Você precisa ter consciência do que Deus diz na Palavra, a fim de não perder esses momentos especiais. É então que se faz necessário perguntar: O que Deus diz para mim, hoje?

Fé na Palavra, que dá a vida! A Palavra que é dirigida a mim, pessoalmente, é a fonte da verdadeira vida. A Palavra deve ser assumida com uma fé profunda, que é sempre dirigida a mim – aqui e agora!!

 Encontro com a Palavra viva: sobre o tema, a verdadeira escola de escuta e oração, o Papa João Paulo II, em sua Cartapara o terceiro milénio, Novo millennio ineunte, nos lembra este verdadeiro programa de pastoral. Ele escreve: "É necessário que a escuta da Palavra de Deus deve tornar-se uma vida de acordo com a tradição antiga e sempre válida da lectio divina, para ajudar a encontrar o texto bíblico como Palavra viva que interpela, orienta e plasma a existência". Este foi o método escolhido para ser seguido pelos nossos círculos bíblicos.  É também o capítulo IV de nosso 11º Plano de Pastoral de Conjunto: “A Palavra de Deus: lugar Privilegiado para o En contro com Jesus Cristo”.

A Palavra é uma palavra constantemente presente. Jesus envia seus discípulos a todo o mundo, ordena-lhes fazer discípulos entre as nações por onde passaram, a pregar a Palavra exatamente como foi comunicada a eles.

Ler a Bíblia supõe abertura a ação do Espírito Santo, mas também aprofundamentos. São importantes alguns estudos preliminares que fornecem uma visão geral das informações básicas sobre o ambiente em que o livro foi escrito. Por isso, é preciso conhecer o contexto mais amplo da Bíblia. Este contexto irá variar dependendo de qual livro queremos ler.

Por exemplo: é óbvio que devemos ler os Evangelhos com uma ótica diferente como lemos o livro do Apocalipse. Esta preparação é ainda mais necessária no caso do Antigo Testamento, que contém uma série de textos escritos dentro de uma cultura muito antiga. Novas traduções são fornecidas e somos ajudados com os comentários de rodapé ou à margem do texto. Recorrer aos Dicionários Bíblicos também nos complementa a ter uma visão mais ampla dos temas e situações. Estes materiais nos ajudam para a leitura individual. Nesse aspecto, vale a pena mencionar dois princípios básicos de leitura da Bíblia. Na sua base, há uma regra geral que diz que toda a Bíblia é um farol para os seres humanos. Assim, o primeiro e fundamental princípio para se ler a Bíblia é este: cada declaração das Escrituras considera o contexto em que ela ocorre.

A segunda regra aplica-se a ter em conta os diferentes tipos de passagens literárias da Bíblia. Quem já teve até mesmo um contato superficial com várias obras literárias sabe que o caminho para ler e interpretar tais documentos, ou prosa (como o romance) e poesia é uma forma diferente. Os autores bíblicos também se beneficiaram de uma grande variedade de gêneros literários. Na Bíblia, encontramos textos poéticos (por exemplo, Salmos); encontramos fragmentos de documentos oficiais (por exemplo, no livro de Esdras, Macabeus); encontramos fragmentos de narrativa (por exemplo, em Atos dos Apóstolos). Cada leitura é um pouco diferente. E é necessário evitar o maior perigo na leitura da Bíblia, que é a interpretação fundamentalista. Esta interpretação é de significado literal de cada uma das frases das Escrituras, sem levar em conta as implicações históricas da criação do texto. A leitura fundamentalista da Bíblia enfatiza a interpretação literal. Necessitamos descobrir o que está na narrativa bíblica e que é o mais importante, a saber – a mensagem de levar o homem para a salvação.

O nosso dia deveria começar com a leitura da Palavra. A tradição da Igreja nos coloca os salmos para a oração da Liturgia das Horas. É, pois, importante que o inciemos com a leitura orante da Palavra de Deus, algo que vai proteger o nosso coração durante o dia, como Maria, que mantinha tudo no seu coração. Armazenar a Palavra logo de manhã para irmos “ruminando” durante todo o dia. No final do mergulho na meditação, iniciamos um novo dia com todos os problemas que ele traz, mas no coração temos uma palavra, ou pelo menos um de seus versos, algo recebido e acolhido a partir da leitura.

Na liturgia da missa os vários textos se complementam e na sequência nos ajudam a mergulhar ainda mais no mistério.

Que no mês da Bíblia, em nossas vidas, em nossas famílias, em nossas comunidades e principalmente na animação do nosso círculo bíblico possamos cada vez mais colocar a Palavra de Deus como centro de nossa ação evangelizadora.

† Orani João Tempesta, O. Cist.
  Arcebispo Metropolitano de São Sebastião do Rio de Janeiro

SÃO RAIMUNDO NONATO


                                                                        
São Raimundo Nonato
Raimundo nasceu em Portell, na Catalunha, Espanha, em 1200. Seus pais eram nobres, porém não tinham grandes fortunas. O seu nascimento aconteceu de modo trágico: sua mãe morreu durante os trabalhos de parto, antes de dar-lhe à luz. Por isso Raimundo recebeu o nome de Nonato, que significa não-nascido de mãe viva, ou seja, foi extraído vivo do corpo sem vida dela.

Dotado de grande inteligência, fez com certa tranqüilidade seus estudos primários. O pai, percebendo os dotes religiosos do filho, tratou de mandá-lo administrar uma pequena fazenda de propriedade da família. Com isso, queria demovê-lo da idéia de ingressar na vida religiosa. Porém as coisas aconteceram exatamente ao contrário.

Raimundo, no silêncio e na solidão em que vivia, fortificou ainda mais sua vontade de dedicar-se unicamente à Ordem de Nossa Senhora das Mercês, fundada por seu amigo Pedro Nolasco, agora também santo. A Ordem tinha como principal finalidade libertar cristãos que caíam nas mãos dos mouros e eram por eles feitos escravos. Nessa missão, dedicou-se de coração e alma.

Apesar da dificuldade, conseguiu o consentimento do pai e, finalmente, em 1224, ingressou na Ordem, recebendo o hábito das mãos do próprio fundador. Ordenou-se sacerdote e seus dotes de missionário vieram à tona, dedicando-se nessa missão de coração e alma. Por isso foi mandado em missão à Argélia, norte da África, para resgatar cristãos das mãos dos muçulmanos. Conseguiu libertar cento e cinqüenta escravos e devolvê-los às suas famílias.

Quando se ofereceu como refém, sofreu no cativeiro verdadeiras torturas e humilhações. Mas mesmo assim não abandonou seu trabalho. Levava o conforto e a Palavra de Deus aos que sofriam mais do que ele e já estavam prestes a renunciar à fé em Jesus. Muitas foram as pessoas convertidas por ele, o que despertou a ira dos magistrados muçulmanos, os quais mandaram que lhe perfurassem a boca e colocassem cadeados, para que Raimundo nunca mais pudesse falar e pregar a doutrina de Cristo.

Raimundo sofreu durante oito meses essa tortura até ser libertado, mas com a saúde abalada. Quando chegou à pátria, na Catalunha, em 1239, logo foi nomeado cardeal pelo papa Gregório IX, que o chamou para ser seu conselheiro em Roma. Empreendeu a viagem no ano seguinte, mas não conseguiu concluí-la. Próximo de Barcelona, na cidade de Cardona, já com a saúde debilitada pelos sofrimentos do cativeiro, Raimundo Nonato foi acometido de forte febre e acabou morrendo, em 31 de agosto de 1240, quando tinha, apenas, quarenta anos de idade.

Raimundo Nonato foi sepultado naquela cidade e o seu túmulo tornou-se local de peregrinação, sendo, então, erguida uma igreja para abrigar seus restos mortais. Seu culto propagou-se pela Espanha e pela Europa, sendo confirmado por Roma em 1681. São Raimundo Nonato, devido à condição difícil do seu nascimento, é venerado como Padroeiro das Parturientes, das Parteiras e dos Obstetras.



 

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

MARTÍRIO DE S. JOÃO BATISTA



Martírio de São João Batista 


A festa da natividade de são João Batista ocorre no dia 24 de junho. Ela faz parte da tradição dos cristãos como esta que celebramos hoje, do martírio de são João Batista. No calendário litúrgico da Igreja, esta comemoração iniciou na França, no século V, sendo introduzida em Roma no século seguinte. A origem da comemoração foi a construção de uma igreja em Sebaste, na Samaria, sobre o local indicado como o do túmulo de são João Batista. 

João era primo de Jesus e foi quem melhor soube levar ao povo a palavra do Mestre. Jesus dedicou-lhe uma grande simpatia e respeito, como está escrito no evangelho de são Lucas: "Na verdade vos digo, dentre os nascidos de mulher, nenhum foi maior que João Batista". João Batista foi o precursor do Messias. Foi ele que batizou Jesus no rio Jordão e preparou-lhe o caminho para a pregação entre o povo. Não teve medo e denunciou o adultério do rei Herodes Antipas, que vivia na imoralidade com sua cunhada Herodíades. 

A ousadia do profeta despertou a ira do rei, que imediatamente mandou prendê-lo. João Batista permaneceu na prisão de Maqueronte, na margem oriental do mar Morto, por três meses. Até que, durante uma festa no palácio daquela cidade, a filha de Herodíades, Salomé, instigada pela ardilosa e perversa mãe, dançou para o rei e seus convidados. A bela moça era uma exímia dançarina e tinha a exuberância da juventude, o que proporcionou a todos um estonteante espetáculo. 

No final, ainda entusiasmado, o rei Herodes disse que ela poderia pedir o que quisesse como pagamento, porque nada lhe seria negado. Por conselho da mãe, ela pediu a cabeça de João Batista numa bandeja. Assim, a palavra do rei foi mantida. Algum tempo depois, o carrasco trazia a cabeça do profeta em um prato, entregando-a para Salomé e para sua maldosa mãe. O martírio por decapitação de são João Batista, que nos chegou narrado através do evangelho de são Marcos, ocorreu no dia 29 de agosto, um ano antes da Paixão de Jesus. 

Ainda segundo o evangelista Marcos, João Batista, antes de ser decapitado, exultou em voz alta: "Agora a minha felicidade será completa; ele deve crescer, eu, ao contrário, diminuirei". Encerraou, com o martírio, a sua missão de profeta precursor do Messias.

terça-feira, 28 de agosto de 2012

SANTO AGOSTINHO DE HIPONA


Aurélio Agostinho nasceu, no dia 13 de novembro de 354, na cidade de Tagaste, hoje região da Argélia, na África. Era o primogênito de Patrício, um pequeno proprietário de terras, pagão. Sua mãe, ao contrário, era uma devota cristã, que agora celebramos, como santa Mônica, no dia 27 de agosto. Mônica procurou criar o filho no seguimento de Cristo. Não foi uma tarefa fácil. Aliás, ela até adiou o seu batismo, receando que ele o profanasse. Mas a exemplo do provérbio que diz que "a luz não pode ficar oculta", ela entendeu que Agostinho era essa luz.

Aos dezesseis anos de idade, na exuberância da adolescência, foi estudar fora de casa. Na oportunidade, envolveu-se com a heresia maniqueísta e também passou a conviver com uma moça cartaginense, que lhe deu, em 372, um filho, Adeodato. Assim era Agostinho, um rapaz inquieto, sempre envolvido em paixões e atitudes contrárias aos ensinamentos da mãe e dos cristãos. Possuidor de uma inteligência rara, depois da fase de desmandos da juventude centrou-se nos estudos e formou-se, brilhantemente, em retórica. Excelente escritor, dedicava-se à poesia e à filosofia.

Procurando maior sucesso, Agostinho foi para Roma, onde abriu uma escola de retórica. Foi convidado para ser professor dessa matéria e de gramática em Milão. O motivo que o levou a aceitar o trabalho em Milão era poder estar perto do agora santo bispo Ambrósio, poeta e orador, por quem Agostinho tinha enorme admiração. Assim, passou a assistir aos seus sermões. Primeiro, seu interesse era só pelo conteúdo literário da pregação; depois, pelo conteúdo filosófico e doutrinário. Aos poucos, a pregação de Ambrósio tocou seu coração e ele se converteu, passando a combater a heresia maniqueísta e outras que surgiram. Foi batizado, junto com o filho Adeodato, pelo próprio bispo Ambrósio, na Páscoa do ano de 387. Portanto, com trinta e três e quinze anos de idade, respectivamente.

Nessa época, Agostinho passou por uma grande provação: seu filho morreu. Era um menino muito inteligente, a quem dedicava muita atenção e afeto. Decidiu, pois, voltar com a mãe para sua terra natal, a África, mas Mônica também veio a falecer, no porto de Óstia, não muito distante de Roma. Depois do sepultamento da mãe, Agostinho prosseguiu a viagem, chegando a Tagaste em 388. Lá, decidiu-se pela vida religiosa e, ao lado de alguns amigos, fundou uma comunidade monástica, cujas Regras escritas por ele deram, depois, origem a várias Ordens, femininas e masculinas. Porém o então bispo de Hipona decidiu que "a luz não devia ficar oculta" e convidou Agostinho para acompanhá-lo em suas pregações, pois já estava velho e doente. Para tanto ele consagrou Agostinho sacerdote e, logo após a sua morte, em 397, Agostinho foi aclamado pelo povo como novo bispo de Hipona.

Por trinta e quatro anos Agostinho foi bispo daquela diocese, considerado o pai dos pobres, um homem de alta espiritualidade e um grande defensor da doutrina de Cristo. Na verdade, foi definido como o mais profundo e importante filósofo e teólogo do seu tempo. Sua obra iluminou quase todos os pensadores dos séculos seguintes. Escreveu livros importantíssimos, entre eles sua autobiografia, "Confissões", e "Cidade de Deus".

Depois de uma grave enfermidade, morreu amargurado, aos setenta e seis anos de idade, em 28 de agosto de 430, pois os bárbaros haviam invadido sua cidade episcopal. Em 725, o seu corpo foi transladado para Pavia, Itália, sendo guardado na igreja São Pedro do Céu de Ouro, próximo do local de sua conversão. Santo Agostinho recebeu o honroso título de doutor da Igreja e é celebrado no dia de sua morte.



OS CRISTÃOS LEIGOS - BENTO XVI


Bento XVI: Igreja precisa de leigos que sejam co-responsáveis da sua missão

Cidade do Vaticano (RV) - A Igreja precisa de leigos maduros, que sejam "co-responsáveis" da sua missão universal e não considerados simples "colaboradores" do clero. É o que afirma Bento XVI na Mensagem enviada aos participantes do Fórum Internacional da Ação Católica, em andamento em Iaşi, na Romênia. Que a Associação de vocês seja neste nosso tempo "um laboratório de globalização da caridade", auspicia o Papa.

A distinção ganhou nitidez ao longo dos séculos, mas no ano zero da Igreja a questão nem mesmo existia: pastores e leigos "eram um só coração e uma só alma". O Santo Padre apresenta esse exemplo de unidade à atenção dos muitos membros da Ação Católica – provenientes de 35 nações de 4 continentes –, que desde esta quarta-feira até o próximo sábado se encontram na referida cidade romena para a sexta plenária de seu Fórum internacional.

Bento XVI ressalta com clareza que os leigos na Igreja são convidados a viver como protagonistas da missão eclesial, e, portanto, sendo "co-responsáveis" junto aos sacerdotes e não redimensionados a meros "colaboradores do clero".

"Sintam como compromisso de vocês o empenho em atuar pela missão da Igreja: com a oração, com o estudo, com a participação ativa na vida eclesial, com um olhar atento e positivo para o mundo, na busca contínua dos sinais dos tempos."

"Não se cansem de afinar sempre mais, com um sério e cotidiano empenho formativo, os aspectos da vocação peculiar de vocês de fiéis leigos, chamados a serem testemunhas corajosas e críveis em todos os âmbitos da sociedade", exorta o Pontífice.

O Santo Padre reitera que os leigos, com a sua experiência, podem ajudar os pastores "a julgar com mais clareza e oportunidade" quer nas coisas do espírito, quer nas coisas do mundo.

Mas justamente enquanto chamados na linha de frente a serem testemunhas do Evangelho, os leigos têm a responsabilidade de anunciá-lo com "linguagem e modos compreensíveis em nosso tempo": num modo que muda facilmente, esse é o "desafio da nova evangelização", escreve.

E dirigindo sua reflexão para o empenho específico da Ação Católica, o Papa recorda que ela tem "como traço fundamental assumir a finalidade apostólica da Igreja em sua globalidade", em equilíbrio entre Igreja universal e Igreja local.

"Assumam e partilhem as escolhas pastorais das dioceses e das paróquias favorecendo ocasiões de encontro e de sincera colaboração com os outros componentes da comunidade eclesial, criando relações de estima e de comunhão com os sacerdotes, em favor de uma comunidade viva, ministerial e missionária", exorta o Papa.

"Cultivem autênticas relações pessoais com todos, a começar pela família, e ofereçam a disponibilidade de vocês à participação, em todos os níveis da vida social, cultural e política, buscando sempre o bem comum", acrescenta.

"Nesta fase da história", e em sintonia com a história associativa de vocês, renovem o compromisso a "trilhar no caminho da santidade" e "à luz do Magistério social da Igreja, trabalhem também para ser sempre mais um laboratório de 'globalização da solidariedade e da caridade', para crescer, com a Igreja inteira, na co-responsabilidade de oferecer um futuro de esperança à humanidade, tendo também a coragem de formular propostas exigentes", conclui Bento XVI. (RL)




segunda-feira, 27 de agosto de 2012

SANTA MONICA

                                                                  

Santa Mônica
Mônica nasceu em Tagaste, atual Argélia, na África, no ano 331, no seio de uma família cristã. Desde muito cedo dedicou sua vida a ajudar os pobres, que visitava com freqüência, levando o conforto por meio da Palavra de Deus. Teve uma vida muito difícil. O marido era um jovem pagão muito rude, de nome Patrício, que a maltratava. Mônica suportou tudo em silêncio e mansidão. Encontrava o consolo nas orações que elevava a Cristo e à Virgem Maria pela conversão do esposo. E Deus recompensou sua dedicação, pois ela pôde assistir ao batismo do marido, que se converteu sinceramente um ano antes de morrer.

Tiveram dois filhos, Agostinho e Navígio, e uma filha, Perpétua, que se tornou religiosa. Porém Agostinho foi sua grande preocupação, motivo de amarguras e muitas lágrimas. Mesmo dando bons conselhos e educando o filho nos princípios da religião cristã, a vivacidade, inconstância e o espírito de insubordinação de Agostinho fizeram que a sábia mãe adiasse o seu batismo, com receio que ele profanasse o sacramento.

E teria acontecido, porque Agostinho, aos dezesseis anos, saindo de casa para continuar os estudos, tomou o caminho dos vícios. O coração de Mônica sofria muito com as notícias dos desmandos do filho e por isso redobrava as orações e penitências. Certa vez, ela foi pedir os conselhos do bispo, que a consolou dizendo: "Continue a rezar, pois é impossível que se perca um filho de tantas lágrimas".

Agostinho tornou-se um brilhante professor de retórica em Cartago. Mas, procurando fugir da vigilância da mãe aflita, às escondidas embarcou em um navio para Roma, e depois para Milão, onde conseguiu o cargo de professor oficial de retórica.

Mônica, desejando a todo custo ver a recuperação do filho, viajou também para Milão, onde, aos poucos, terminou seu sofrimento. Isso porque Agostinho, no início por curiosidade e retórica, depois por interesse espiritual, tinha se tornado freqüentador dos envolventes sermões de santo Ambrósio. Foi assim que Agostinho se converteu e recebeu o batismo, junto com seu filho Adeodato. Assim, Mônica colhia os frutos de suas orações e de suas lágrimas.

Mãe e filho decidiram voltar para a terra natal, mas, chegando ao porto de Óstia, perto de Roma, Mônica adoeceu e logo depois faleceu. Era 27 de agosto de 387 e ela tinha cinqüenta e seis anos.

O papa Alexandre III confirmou o tradicional culto a santa Mônica, em 1153, quando a proclamou Padroeira das Mães Cristãs. A sua festa deve ser celebrada no mesmo dia em que morreu. O seu corpo, venerado durante séculos na igreja de Santa Áurea, em Óstia, em 1430 foi trasladado para Roma e depositado na igreja de Santo Agostinho.
Santa Mônica
                                                                

MES VOCACIONAL ENCERANDO COM O DIA DO CATEQUISTA

                                                             


                                                                         
     Queridos amigos é com muita alegria que escrevo esta mensagem, para refletirmos um pouco a nossa caminhada de educadores da fé.

    Para que haja um bom desenvolvimento espiritual, precisamos contar com todos, principalmente com os pais que são as primeiras testemunhas da fé e da participação na vida comunitaria e no processo de formação de seus filhos.

 Interesse e participação-  Os pais são os exemplos para os filhos, seria muito bom  se todos os pais participassem ativamente da preparação junto aos filhos.

      Segue a dica:
Observando o comportamento, perguntando sobre o que foi refletido nos encontros,procurando conhecer os catequistas,

Termino depois.......

sábado, 25 de agosto de 2012

PADRE FRANCISCO RODRIGUES DA CRUZ

                                                                
Doce coração de Maria, sede a minha salvação, Alcançai-me da Trindade Santíssima: O perdão dos meus pecados, Graça para em toda a minha vida ter uma fé viva, esperança firme e caridade ardente; Graça para comunicar estas virtudes a muitas almas; Graça para eu só pensar, dizer, escrever, ver e praticar o que for da Sua Santíssima vontade...

. Para evitar todo o pecado, mesmo venial deliberado. Resistir prontamente a todas as tentações. Fazer todo o bem que posso e devo com pura intenção. Levar com paciência e até com alegria todos os trabalhos e sofrimentos; Procurar adiantar no caminho da perfeição; Seguir os exemplos dos Santos que estão nos céus e das almas mais justas que há na terra. Forças para ter saúde e conservar o meu juízo perfeito, até ao fim da minha vida. Para até à morte Vos amar muito e ser instrumento da Bondade divina para fazer o bem na vida, na morte e depois da morte. E abençoai no céu os que eu abençoo na terra. Amem

                                                                           

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

SÃO BARTOLOMEU



Bartolomeu, também chamado Natanael, foi um dos doze primeiros apóstolos de Jesus. É assim descrito nos evangelhos de João, Mateus, Marcos e Lucas, e também nos Atos dos Apóstolos. 

Bartolomeu nasceu em Caná, na Galiléia, uma pequena aldeia a quatorze quilômetros de Nazaré. Era filho do agricultor Tholmai. No Evangelho, ele também é chamado de Natanael. Em hebraico, a palavra "bar" que dizer "filho" e "tholmai" significa "agricultor". Por isso os historiadores são unânimes em afirmar que Bartolomeu-Natanael trata-se de uma só pessoa. Seu melhor amigo era Filipe e ambos eram viajantes. Foi o apóstolo Filipe que o apresentou ao Messias. 

Até esse seu primeiro encontro com Jesus, Bartolomeu era cético e, às vezes, irônico com relação às coisas de Deus. Porém, depois de convertido, tornou-se um dos apóstolos mais ativos e presentes na vida pública de Jesus. Mas a melhor descrição que temos de Bartolomeu foi feita pelo próprio Mestre: "Aqui está um verdadeiro israelita, no qual não há fingimento". 

Ele teve o privilégio de estar ao lado de Jesus durante quase toda a missão do Mestre na terra. Compartilhou seu cotidiano, presenciou seus milagres, ouviu seus ensinamentos, viu Cristo ressuscitado nas margens do lago de Tiberíades e, finalmente, assistiu sua ascensão ao céu. 

Depois de Pentecostes, Bartolomeu foi pregar a Boa-Nova. Encerradas essas narrativas dos evangelhos históricos, entram as narrativas dos apócrifos, isto é, das antigas tradições. A mais conhecida é da Armênia, que conta que Bartolomeu foi evangelizar as regiões da Índia, Armênia Menor e Mesopotâmia. 

Superou dificuldades incríveis, de idioma e cultura, e converteu muitas pessoas e várias cidades à fé do Cristo, pregando segundo o evangelho de são Mateus. Foi na Armênia, depois de converter o rei Polímio, a esposa e mais doze cidades, que ele teria sofrido o martírio, motivado pela inveja dos sacerdotes pagãos, os quais insuflaram Astiages, irmão do rei, e conseguiram uma ordem para matar o apóstolo. Bartolomeu foi esfolado vivo e, como não morreu, foi decapitado. Era o dia 24 de agosto de 51. 

A Igreja comemora são Bartolomeu Apóstolo no dia de sua morte. Ele se tornou o modelo para quem se deixa conduzir pelo outro ao Senhor Jesus Cristo.

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

BISPO DO MATO





                                      
 
No dia 19 de agosto, o distrito de Pari Cachoeira, município de São Gabriel da Cachoeira, noroeste do Amazonas, bem na fronteira com a Colômbia, celebrou um evento inédito, emocionante, inesquecível: Sérgio de Jesus Alves de Azevedo, índio Tukano (uma das vinte e três etnias do Rio Negro), foi ordenado presbítero.

Filho de José e Anita, membro de uma família de seis irmãos, residem na aldeia de São José, uma das quarenta e oito comunidades da paróquia de Dom Bosco de Pari Cachoeira.

A escola de ensino fundamental e médio do Distrito, que reúne mais de duzentos e cinquenta alunos das aldeias vizinhas, suspendeu as atividades durante uma semana para ajudar as famílias a preparar esta festa. Foi montado um palco artisticamente ornamentado com peças do artesanato local. As famílias da sede organizaram-se para acolher e hospedar os numerosos “parentes” (para os índios, o índio de qualquer etnia é um parente!) que começaram a chegar quatro dias antes para participar do tríduo preparatório. Depois das orações havia apresentações culturais com encenações, cantos e danças.

No dia 16/08, às 05:30 da manhã, a bordo do barco “Pérola Negra”, vinte navegantes: padres, irmãs, cristãos leigos e leigas e o bispo, partimos da cidade de São Gabriel da Cachoeira. Navegamos pelos rios Negro, Uaupés e Tiquié durante 53 horas. Extasiados contemplamos a beleza das cachoeiras, a variedade das árvores com o verde de todos os matizes, as aves que fugiam amedrontadas pelo barulho do motor.

Ao entardecer, celebrávamos agradecidos a Santa Eucaristia. E dormíamos acalentados por mãe negra, a noite, pontilhada de estrelas e iluminada pelos tênues raios da lua minguante.

A Celebração da Ordenação iniciou, às 09 horas, com o rito de purificação do ambiente realizado pelo Pajé com seu tradicional bastão e o perfumado “incenso” nativo. A procissão de entrada foi precedida pela dança de acolhida “cariçu” realizada por um grupo de casais com vistosos enfeites e pinturas corporais. Eles voltaram depois para a dança do “dabucuri” : os homens tocando flautas e as mulheres carregando as ofertas para a Eucaristia. 

Um grupo de jovens dançou acompanhando a entronização da Bíblia carregada por uma indiazinha dentro de uma canoa transportada nos ombros de dois robustos jovens.

Comoveram a todos os testemunhos das pessoas que acompanharam a formação do Sérgio. O Pe Ivo Trevisol, o pároco que apoiou e encaminhou o jovem quando manifestou o desejo de ser padre. O Pe Jorge Gonçalves que o acolheu no Seminário em São Gabriel em 2001 e o seguiu de perto durante dez anos. A Professora Ana Cleide que o conheceu como colega de estudos e colaborou com ele no mistério diaconal. Destacaram a simplicidade, a cordialidade, a alegria, a prontidão para servir, a confiança com que se entrega nas mãos de Deus e a generosidade com que abraça o ministério.

Lamentamos a ausência do Pe Olindo Furlanetto, reitor do Seminário de Manaus que, por motivo de compromissos inadiáveis, não pode estar conosco.
Com a exceção de dois cantos da celebração, os demais foram todos cantados em Tukano. Inclusive a Ladainha de Todos os Santos. Depois da invocação dos Santos, entre os quais Nossa Senhora de Guadalupe e o índio S. Juan Diego, o povo entoava: “Uhsãre koteya” (rogai por nós) ou “Ayuseré oyá (intercedei por nós). Já que você ficou curioso, apresento-lhe também a versão do Sinal da Cruz com a melodia do “Amém Aleluia” que costumo cantar. “Paku ye wamé merâ! Maku ye wamé merâ! Bauhtigu ayu Yurugu ye wamé merã! Toho werã ekatirã, Ayurõ ekatirã, Ayurõ merã!” Tudo a ver com o nosso português, não lhe parece!?
                                       

Os textos bíblicos, escolhidos pelo Sérgio, iluminam a missão de profeta, pastor e sacerdote que ele assume com o sacramento da Ordem: Jer 1, 1-10; Salmo 23; Heb 5, 1-6; Mt 18, 10-14. Do Evangelho de Mateus, ele tirou também o lema de sua vida e ministério: “Não desprezeis nenhum desses pequeninos, porque eu vos digo que os seus anjos nos céus vêem continuamente a face de meu Pai que está nos céu... A vontade do Pai é que não se perca nenhum destes pequeninos” (Mt 18,10 e 14).

Nas palavras que proferiu antes de dar a primeira bênção, afirmou que viverá o ministério como um pequenino pastor a serviço dos irmãos mais pequeninos.

Lembrou que o despertar de sua vocação aconteceu quando a Ir Elizabeth, Filha de Maria Auxiliadora, convidou-o para ajudá-la a construir casas para os Hupda. “Um Tukano que sempre considerou os Hupda como seus empregados, como poderia agora colocar-se a serviço deles?”, foi o primeiro pensamento que lhe ocorreu. Mas a Irmã, a primeira incentivadora de sua vocação, mostrou-lhe que na ótica do Evangelho e do seguimento de Jesus, “os últimos devem ser os primeiros” a receber nosso amor e nosso serviço.

Anos depois, quando fez um retiro na linha da espiritualidade de Charles de Foucauld escutou estas palavras que o confirmaram nesta direção: “Jesus quando veio habitar no meio de nós escolheu de tal modo o último lugar que ninguém lhe poderá tirar”. Se o Mestre e Senhor buscou em tudo o último lugar, como pode seu discípulo desejar o primeiro? Um de seus atentos formadores afirmou que houve um Sérgio antes e outro depois deste retiro. Isto transparece na comprometedora e radical “Oração do Abandono” que ele colocou no convite de sua ordenação: “Pai a vos me abandono... Entrego a minha vida em vossas mãos... Estou pronto para tudo. Aceito tudo, contanto que a vossa Vontade se faça em mim e em todas as vossas criaturas”.

As famílias da sede preparam gostoso e abundante almoço que foi servido gratuitamente para todos. Verdadeira festa da partilha e da multiplicação. Às 14 horas iniciaram as apresentações de cantos com coreografias e belíssimas danças de jovens e adultos que se prolongaram até o entardecer.

O regresso a São Gabriel, navegando a favor da correnteza, durou trinta e nove horas. Eram 02 horas da madrugada quando vimos um bote à deriva o meio do rio Tiquié. Fomos nos aproximando devagar e vimos que era o prefeito municipal, em campanha pela reeleição, com mais sete pessoas que pediam socorro. Embarcaram em nossa “Pérola Negra” e contaram que o motor estragou e ficaram nove horas boiando na correnteza do rio. E foram salvos pela Igreja.

Creio que um dos momentos mais felizes da vida de um bispo é quando tem a graça de ordenar um presbítero. E a cada ano o Senhor tem me concedido esta graça.

No dia 15/08/10 ordenei o Reginaldo Cordeiro, SDB, Arapaso, que me acompanhou na primeira visita que fiz ao Papa. No dia 18/12/11 ordenei o José Jacinto Sampaio Alves, SDB, Desano, que está trabalhando conosco em Santa Isabel do Rio Negro.

O Pe Sérgio de Jesus, Diocesano, permanecerá até o fim do ano em Pari Cachoeira trabalhando com o Pe Ivo Trevisol, Missionário do Sagrado Coração.

Os “parentes” que o acompanharam como diácono, desejam agora vê-lo pregando o Evangelho e celebrando os Sacramentos na língua materna. Deste modo vai se concretizando o sonho da inculturação do Evangelho com a profunda inspiração: “A boa nova das culturas indígenas acolhe a Boa Nova de Jesus”.

+ Edson Tasquetto Damian
Pobre bispo do mato
 
                               

SANTA ROSA DE LIMA



SaPara todos nós, hoje é dia de grande alegria, pois podemos celebrar a memória da primeira santa da América do Sul, Padroeira do Peru, das Ilhas Filipinas e de toda a América Latina. Santa Rosa nasceu em Lima (Peru) em 1586; filha de pais espanhóis, chamava-se Isabel Flores, até ser apelidada de Rosa por uma empregada índia que a admirava, dizendo-lhe: "Você é bonita como uma rosa!".

Rosa bem sabia dos elogios que a envaideciam, por isso buscava ser cada vez mais penitente e obedecer em tudo aos pais, desta forma, crescia na humildade e na intimidade com o amado Jesus. Quando o pai perdeu toda a fortuna, Rosa não se perturbou ao ter que trabalhar de doméstica, pois tinha esta certeza: "Se os homens soubessem o que é viver em graça, não se assustariam com nenhum sofrimento e padeceriam de bom grado qualquer pena, porque a graça é fruto da paciência".

A mudança oficial do nome de Isabel para Rosa ocorreu quando ela tomou o hábito da Ordem Terceira Dominicana, da mesma família de sua santa e modelo de devoção: Santa Catarina de Sena e, a partir desta consagração, passou a chamar-se Rosa de Santa Maria. Devido à ausência de convento no local em que vivia, Santa Rosa de Lima renunciou às inúmeras propostas de casamento e de vida fácil: "O prazer e a felicidade de que o mundo pode me oferecer são simplesmente uma sombra em comparação ao que sinto".

Começou a viver a vida religiosa no fundo do quintal dos pais e, assim, na oração, penitência, caridade para com todos, principalmente índios e negros, Santa Rosa de Lima cresceu na união com Cristo, tanto quanto no sofrimento, por isso, tempos antes de morrer, aos 31 anos (1617), exclamou: "Senhor, fazei-me sofrer, contanto que aumenteis meu amor para convosco".

Foi canonizada a 12 de abril de 1671 pelo Papa Clemente X.

Santa Rosa de Lima, rogai por nós!
                                                

                                                   
                                                  

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

N.SRA. RAINHA

                                                                    
Quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Queridos irmãos e irmãs,

Hoje celebramos a festa da Santíssima Virgem Maria, invocada com o título: "Rainha". É uma  festa criada recentemente, mas antiga na origem e na devoção. Foi estabelecida pelo Venerável Pio XII, em 1954, no final do Ano Mariano, para o dia 31 de maio (cf. Carta Apostólica Ad caeli Reginam, 11 octobris 1954: AAS 46 [1954], 625-640). Nesta ocasião, o Papa disse que a Maria é rainha mais  que qualquer outra criatura pela elevação de sua alma e a excelência dos dons recebidos. Ela nunca deixa de conceder os tesouros de seu amor e seu cuidado para a humanidade (cf. Discurso em honra de Maria Rainha, 1º de novembro de 1954). Mas após a reforma pós-conciliar do calendário litúrgico foi estipulada para oito dias após a Solenidade da Assunção para enfatizar a estreita relação entre a realeza de Maria e sua glorificação em alma e corpo junto ao seu Filho. Na Constituição sobre a Igreja do Concílio Vaticano II lemos assim: "Maria foi assunta à glória celeste e exaltada por Deus como Rainha do universo, para que fosse plenamente conformada a seu Filho" (Lumen gentium, 59).

E esta é a origem da festa de hoje: Maria é rainha porque é associada de forma única a seu Filho, tanto na vida terrena, como na glória do céu. O grande santo da Síria, Efrém da Síria, afirma, sobre a realeza de Maria, que ela vem de sua maternidade: Ela é a Mãe do Senhor, o Rei dos reis (cf. Is 9,1-6) e nos mostra Jesus como vida, salvação e nossa esperança. O Servo de Deus Paulo VI recordou na Exortação Apostólica Marialis Cultus: "Na Virgem Maria tudo é relativo a Cristo e tudo depende dele: em vista Dele, o Pai, desde toda a eternidade, a escolheu Mãe, toda santa, e a adornou dos dons do Espírito, concedidos a mais ninguém"(n. 25).

Mas agora nos perguntamos: o que significa Maria Rainha? É apenas um título como os outros, a coroa, um ornamento como os outros? O que quer dizer? O que significa esta realeza? Como já indicado, é uma conseqüência do seu ser unido ao Filho, do seu ser no céu, que está em comunhão com Deus. Ela participa da responsabilidade de Deus para com o mundo e do amor de Deus pelo mundo. Há uma idéia comum, de rei ou rainha: seria uma pessoa com poder e riqueza. Mas este não é o tipo de realeza de Jesus e Maria. Pensemos no Senhor: a realeza, a condição de rei de Cristo é revestida de humildade, serviço, amor: é, acima de tudo, servir, ajudar, amar. Lembremo-nos de que Jesus foi proclamado rei na cruz com a inscrição escrita por Pilatos: "Rei dos Judeus" (cf. Mc. 15,26). Naquele momento na cruz se prova que Ele é rei. E como é rei? Sofrendo conosco, por nós, amando até o fim e assim governa e inaugura o amor, a verdade e a justiça. Ou pensemos também em outro momento: na Última Ceia inclina-se para lavar os pés dos seus. A realeza de Jesus não tem nada a ver com a dos poderosos da terra. É um rei que serve os seus servos, assim agiu em toda sua vida. E o mesmo vale para Maria: é Rainha no serviço a Deus para a humanidade, é rainha do amor, que vive o dom de si a Deus para entrar no plano de salvação do homem. Ao anjo responde: Eis aqui a serva do Senhor (cf. Lc. 1,38) e canta no Magnificat: Deus olhou para a humildade de sua serva (cf. Lc. 1,48). Ela nos ajuda. É rainha amando-nos, ajudando-nos em todas as nossas necessidades, é a nossa irmã, serva humilde.

E assim chegamos ao ponto: como Maria exerceu a realeza de serviço e amor? Cuidando de nós, seus filhos, os filhos que se voltam a ela em oração, para agradecer ou para pedir sua proteção maternal e ajuda celeste, talvez depois de terem se perdido no caminho, oprimidos pela dor ou angústia, pelas tristes e incômodas vicissitudes da vida. Na serenidade ou na escuridão da existência, voltamo-nos a Maria, confiando em sua contínua intercessão, para que do Filho possamos obter toda a graça e misericórdia necessária para a nossa peregrinação ao longo da estrada do mundo. A Ele, que governa o mundo e detém os destinos do universo, nós nos voltamos confiantes, através da Virgem Maria. Ela, pelos séculos, é invocada como uma rainha celeste do Céu; oito vezes, depois da oração do Santo Rosário é invocada na ladainha lauretana como a Rainha dos Anjos, dos patriarcas, profetas, apóstolos, mártires, confessores, virgens, todos os Santos e todas as famílias. O ritmo dessas invocações antigas e orações diárias como a Salve Rainha, ajuda-nos a compreender que a Virgem Santíssima, nossa Mãe junto a seu Filho Jesus na glória do céu, está sempre conosco, no desenrolar cotidiano da nossa vida.

O título de rainha é, então, título de confiança, de alegria, de amor. E sabemos que aquela que tem nas mãos o destino do mundo é boa, nos ama e nos ajuda em nossas dificuldades.

Queridos amigos, a devoção a Nossa Senhora é um elemento importante da vida espiritual. Em nossa oração, não deixemos de recorrer confiantes a ela. Maria não deixará de interceder por nós junto a seu Filho. Olhando para ela, imitemos a fé, a disponibilidade plena no projeto de amor de Deus, o generoso acolhimento de Jesus. Aprendamos a viver como Maria. Maria é a Rainha do céu perto de Deus, mas é também a mãe perto de cada um de nós, que nos ama e ouve a nossa voz. Obrigado pela atenção.






                                                                               

CHEJU


                                        
Cheju diocese exigiu um pedido de desculpas oficial depois de cerca de 20 policiais interromperam uma missa de ontem em Jeju Island. Os policiais foram abrindo caminho para um caminhão de cimento para entrar no canteiro de obras de uma nova base naval controversa.

Padre Bartolomeu Mun Jung-hyun, que estava presidindo a Missa às portas do local, foi jogado ao chão, enquanto administrar a comunhão. Alega-se que um policial também pisou sobre a Eucaristia.

Padre João Ko Buyeong-soo, presidente da Comissão de Cheju diocese para a Justiça e Paz, visitou o local logo após a perturbação.

Ele disse ucanews.com que iria exigir uma explicação e um pedido de desculpas da polícia.

"Para pisar ou danificar a Eucaristia é um insulto para os católicos", disse ele.

A Agência de Polícia Jeju Provincial emitiu ontem um comunicado de imprensa no qual negou qualquer irregularidade.

"Não houve força violenta jogando Pe. Mun para o chão ou pisar sobre a Eucaristia", disse o comunicado.

Woo Jeong-sik, chefe dos inspetores de polícia Jeju, disse mais tarde que não ficou claro se o P. Mun foi derrubado e acrescentou: ". O policial que supostamente pisou na Eucaristia disse que não fazê-lo"

Mas Cheong Seon-nyo, chefe da missão estação Gangjeong, disse ucanews.com ontem que ela estava com o Pe. Mun quando ocorreu o incidente.

"Vi claramente um passo policial sobre a Eucaristia que tinha caído no chão", disse ela.

A construção da base naval na ilha de Jeju, que vai se tornar o lar de uma nova frota de navios de guerra e 20 outras embarcações, provocou protestos vigorosos dos residentes locais, ativistas ambientais e líderes religiosos.

Os manifestantes dizem que o projeto causaria danos irreparáveis
​​ao ecossistema da ilha, que é um destino turístico popular e um Património Mundial da UNESCO.

relatórios relacionados
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Padre João Ko Buyeong-soo, presidente da Comissão de Cheju diocese para a Justiça e Paz, visitou o local logo após a perturbação.

Ele disse ucanews.com que iria exigir uma explicação e um pedido de desculpas da polícia.

"Para pisar ou danificar a Eucaristia é um insulto para os católicos", disse ele.

A Agência de Polícia Jeju Provincial emitiu ontem um comunicado de imprensa no qual negou qualquer irregularidade.

"Não houve força violenta jogando Pe. Mun para o chão ou pisar sobre a Eucaristia", disse o comunicado.

Woo Jeong-sik, chefe dos inspetores de polícia Jeju, disse mais tarde que não ficou claro se o P. Mun foi derrubado e acrescentou: ". O policial que supostamente pisou na Eucaristia disse que não fazê-lo"

Mas Cheong Seon-nyo, chefe da missão estação Gangjeong, disse ucanews.com ontem que ela estava com o Pe. Mun quando ocorreu o incidente.

"Vi claramente um passo policial sobre a Eucaristia que tinha caído no chão", disse ela.

A construção da base naval na ilha de Jeju, que vai se tornar o lar de uma nova frota de navios de guerra e 20 outras embarcações, provocou protestos vigorosos dos residentes locais, ativistas ambientais e líderes religiosos.

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