quarta-feira, 30 de maio de 2012

JESUS È UM PEDAGOGO E NOS ENSINA A ORAR



Ao orar, JESUS já nos ensina a orar. O caminho teologal de nossa oração a seu Pai. Mas o Evangelho nos da´um ensinamento explicito de JESUS  sobre a oração . COMO pedagogo , ELE nos torna onde estamos e, progressivamente, nos conduz ao Pai. Dirigindo-se ás multidões que o seguem , JESUS parte daquilo que eles já conhecem da oração conforme a Atiga Aliança  e as abre para a novidade do REINO que vem. Depois lhes revelam em parábolas essa novidade. Enfim, falará  abertamente do Pai e do Espirito Santo a seus dicipulos que deverão ser pedagogos da oração na SUA igreja .
      Já no Sermão da montanha , JESUS insiste na conversão do coração a reconciliação com o irmão antes de apresentar uma oferenda no altar, o amor aos inimigos e a oração aos perseguidores  orar ao PAI em segredo  ( M¨t 6,6 ) não multiplicar palavras, perdoar do fundo do coração na oração , a pureza do coração e a busca do Reino. Essa conversão é inteiramente orientada para o PAI ; é filial.
      O Coração assim decidido a  se converter aprende a orar na fé . A fé é uma adesão filial a DEUS , acima daquilo que sentimos e compreendemos.Tornou-se possível porque o Filho bem-amado nos abre as portas para o PAI. Este pode pedir-nos que " procuremos" e "batamos", uma vez que ELE mesmo é a porta e o caminho.
       Assim como JESUS ora ao PAI e dá graças antes de receber seus dons, ELE nós ensina essa audácia filial; Tudo quanto suplicardes e pedirdes, credes que já recebestes (Mc 11, 24 )Tal é a força da oração" tu-
doe possível a quem crê".(Mc 9, 23) de uma fé" que não hesita" (Mt 21, 22). Se por um lado JESUS se entristece pela "falta de fé" de seus parentes próximos  e pela " fraqueza na fé", de seus dicipulos (Mt 8,26) Por outro lado fica admirado com a "grande fé", do centurião romano (Mt 8,10) e da Cananéia ( Mt 15, 28).
     A oração de fé não consiste apenas em dizer "Senhor, Senhor", mas em levar o coração a fazer a vontade do PAI (Mt 7, 21) JESUS convida os dicipulos a terem sempre essa preocupação de cooperar com o plano DIVINO recorrendo a oração.
     Em JESUS "o Reino de DEUS está próximo"convoca a conversão e à fé como também à vigilância. Na oração , o dicipulo vigia atento Aquele que È e que Vem, na memoria  de sua primeira  Vinda, na humildade da carne, e na esperança de sua segunda vinda, na gloria. Em comunhão com o Mestre, a oração dos dicipulos é um combate, e é vigiando na oração que não se cai em tentação.
     Trés parábolas  principais sobre a oração nos são transmitidas por S. Lucas.
     A primeira, " o amigo importuno", convida a uma oração persistente:  Batei e vos abrirá, "Aquele que assim ora ao PAI do Céu" dará tudo o que precisa", sobretudo o Espirito Santo que contem todos os dons.
    A segunda, "a viúva importuna", focaliza  uma das qualidades da oração: é preciso rezar sempre sem esmorcimento com a paciência da fé. " Mas quando vier o Filho do homem, acaso encontrará fé na terra?"
    A terceira parábola, "o fariseu e o publicano: se refere à humildade da oração que reza  " Meu DEUS tenha piedade de mim pecador." Essa oração igreja constantemente torna sua "Kyrie eleison".
    Quando jesus confia abertamente a seus dicipulos o mistério da oração ao Pai, lhes revela qual deverá ser sua oração, e a nossa  quando ELE voltar ao Pai, em sua humanidade glorificada. A novidade agora é " pedir em seu nome (Jo14,13) A fé NELE introduz os dicipulos no conhecimento do Pai, porque  JESUS é "o Caminho, a Verdade e a Vida"(Jo 14,6). A fé produz seus  frutos no amor: guarda suas Palavras,seus Mandamentos,permanecer com ELE no PAI que nELE nos ama ao ponto de permanecer em nós. Nessa Aliança nova,  a certeza de sermos ouvidos em nosos pedidos se fundamenta na oração de JESUS.
Mas ainda,o que o Pai nos dá quando nossa oraçaõ está unida a de JESUS é o "outro Paragrito para que convosco permaneça para sempre, o Espirito da VERDADE " (Jo 14, 16-17). Essa novidade da oração e de suas condições aparece no discurso de despedida. No ESPIRITO SANTO a oração cristã e comunhão de amor com o PAI, não apenas por CRISTO, mas também NELE:"Até agora nada pedistes em meu Nome. Pedi e recebeis,e vossa alegria será perfeita" (Jo 16, 24).
                                         
                                                                                   

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