quinta-feira, 26 de julho de 2012

REFLETINDO A MINHA PROPRIA HISTÓRIA

     DEUS trabalha incansavelmente na nossa vida, e a Sagrada Escritura complementa a narrativa de SALVAÇÃO nós advertindo que mesmo quando tudo está escuro e vazio, onde não há sinal de vida, o ESPIRITO do SENHOR está ali SE fazendo presente e conduzindo a uma ordem que esplandeça a vida e a gloria de DEUS que deseja que nos encontremos a vida. Dizia Santo Irineu: A gloria de DEUS é o ser humano vivo (Gloria Dei homo vivens) Devido nossa herança cultural, tendemos a olhar para DEUS como se ELE só me atendesse quando eu LHE peço, e de modo especial se eu pedir muito, numa, numa espécie de "fazer por merecer". Mas este é muito mais o "deus" confusamente percebido do que o DEUS que Se dá a conhecer na história de um povo, e é narrado nas Escrituras com um DEUS que tem a iniciativa de Salvar Seu povo, e descepara isso (Ex 3,7 )

    É necessário deixar que DEUS revela pessoalmente a SUA face, pois chamar a DEUS de "pessoa", significa para o Cristianismo que a revelação se dá em uma relação pessoal, em uma dinâmica personalidade que me constitui pessoa, plasmado por esse relacionamento pessoal.

  Assim é necessário estarmos atentos aos seus "sinais" em nossa vida, aos sinais dos acontecimentos que nos movem ao melhor de nós e que nos chamam para um passo a mais. È necessário olhar as marcas do amor de DEUS em nossa vida, SUA teografia em que rê-escreve em nós o SEU modo de ser e proceder descrito no Evangelho para serem inscritos no coração humano.

   Com este exercício peçamos a graça de rê-conhecer as marcas do amor de DEUS na nossa própria vida. Para vermos o quanto ELE vem deixando SEUS vestígios de amor.

   Por nós humanos sermos livres carregamos nossas ambiguidades de por vezes não saber o que queremos, ou saber o que gostaríamos  e não saber como buscar, ou ainda estar equivocado na raiz de nossa vontade, alimentando nossas ilusões e se distanciando de valores, em busca de ser feliz.

    Eu peço  a graça de enxergar em todos os acontecimentos da minha vida em relação a família, afetividade,trabalho, igreja, atuação pastoral, participação social, pessoas que foram importante na minha vida e na minha caminhada de fé.

   Nossa liberdade não é "livre de" nossos condicionamentos. Não somos livres das influências culturais, da herança de temperamento, das condições sócio-politico-econômicas presentes na vida. Mas é "livre para"tomarmos decisões em busca do que nos é melhor.

      E tudo isto nos é dado, e de modo especial, nosso temperamento é aquela dimensão que menos muda, porque é arraigada na nossa constituição, a personalidade, esse modo pessoal de lidar com tudo que nos é dado, é tarefa de se construir uma pessoa, a pessoa que queremos ser.

   Temos que levar a serio a nossa história, as  caracteristicas da nossa família em nós, da educação que recebemos no lar na escola, a inserção cultural com nossas afinidades próprias, as pessoas que foram influentes em nossas vida, as qualidades pessoas, que me são naturais e aquelas que fui desenvolvendo, como traço da minha personalidade, como modo de lidar com meu temperamento em relação aos demais, a DEUS e ao mundo.

   Agradeço à DEUS o dom da liberdade de sempre poder escolher, mesmo que muitas fezes eu não tenha dado a atenção que precisava para a "arte de escolher". È porque eu vejo como DEUS me ama, e como quer me conduzir a verdadeira liberdade, aquela que é capaz de discernir para minha vida entre o que é bom e melhor., e no melhor está minha vocação para ser mais para os excluídos, DEUS não subtrai nossa liberdade, antes a capacita para sermos "livres para a liberdade" e nisso constitui nosso livre-arbítrio,porque fora  da real liberdade, temos uma arbítrio escravo de nossos apegos.(servo arbítrio). Vejo como DEUS me educa para a responsabilidade da liberdade. Isto implica na minha  obediência.

                                           OBEDECER PRIMEIRO À DEUS.
   
                                              

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