quinta-feira, 18 de outubro de 2012

NOS PASSOS DA VIRGEM MARIA

Peregrinação na Terra Santa Nos passos da Virgem Maria 

Vivencie uma jornada espiritual de descoberta e reafirmação pessoal, enquanto segue a vida de Maria, mãe de Jesus, na paisagem bíblica na qual ela viveu, regozijou, e sofreu

Nazaré

Caminhe pelas ruas e travessas de Nazaré, a cidade que foi a vila onde Jesus foi criado. A Basílica da Anunciação contém a gruta onde, de acordo com a tradição, o anjo Gabriel apareceu para a Virgem Maria (Lucas:26-35). O Centro Internacional Maria de Nazaré próximo dali preserva os importantes e recentemente descobertos restos da moradia de uma família, datados do período do 1o século. Não longe dali, o chafariz na Fonte da Virgem Maria (O Poço de Maria) provavelmente marca o lugar onde Maria tirava água para a Família Sagrada. 


Em outro lugar, na Galiléia

De acordo com uma tradição do princípio da Igreja, a antiga cidade de Séforis (Zipori), hoje em dia um parque arqueológico nacional, foi o local de nascimento de Maria – uma tradição comemorada no moderno e franciscano Mosteiro de Santa Ana e São Joaquim.
Maria esteve presente na festa de casamento em Caná, cena do primeiro milagre de Jesus, onde ele transformou a água em vinho (João 2:1-11). 


Lago Genesaré (Mar da Galiléia)

A antiga vila pesqueira de Cafarnaum, onde Jesus viveu durante grande parte do seu ministério na Galileia, também é importante na peregrinação de Maria, pois se relata que a Virgem Maria acompanhou seu filho a Cafarnaum. (João 2:12). A Igreja da Casa de São Pedro contém os restos de uma habitação de um aposento, que se presume ser a "Casa de Simão, chamado Pedro" (Marcos 1:29). A igreja atual foi construída sobre a Insula Sacra, para preservar os achados arqueológicos. 


Haifa e Monte Carmelo
O Mosteiro de Stella Maris é dedicado à Virgem Maria no seu papel de "Nossa Senhora, Estrela do Mar" (Stella Maris, em latim). A Caverna de Elias, próxima dali, desde os tempos bizantinos tem sido identificada como o local onde a Família Sagrada descansou quando voltava do Egito. 
O Mosteiro de Stella Maris

Jerusalém - A Cidade velha

Em tempos antigos, como hoje em dia, Jerusalém é o centro da vida religiosa judaica. Maria, especialmente quando adulta, pode ter visitado a cidade, pelo menos, uma vez ao ano, para rezar no Templo. Os peregrinos de hoje podem visitar o Muro Ocidental [Heb., ha-Kotel ha-Ma'aravi], o resto do grande muro de arrimo em volta da plataforma do Templo do Monte, que tem sido um local de orações e de devoção judaica desde a destruição do Segundo Templo, feita pelos romanos no ano 70 AD. Os visitantes também podem subir ao Templo do Monte em si (onde os não muçulmanos só podem ver, sem entrar, a Cúpula da Rocha e a Mesquita de Al-Aqsa).


A Igreja de Santa Ana (Tanque de Betesda) do século XII foi construída em volta do local que, de acordo com a tradição bizantina, nasceu a Virgem Maria.


A Via Dolorosa começa perto do arco de Ecce Homo no Quarteirão Muçulmano, e termina na Igreja do Santo Sepulcro, no Quarteirão Cristão. Das quatorze estações, quatro estão conectadas de forma direta ou indireta à Virgem Maria, que estava presente e testemunhou a provação. 


A Igreja do Santo Sepulcro contém diversos relicários dedicados a Virgem Maria, incluindo uma imagem de Maria, Nossa Senhora das Dores (Mater dolorosa).


Jerusalém - Fora das muralhas da Cidade Velha

O Cenáculo (a “Sala Superior”) - uma sala do século XIV em uma pequena estrutura de dois andares, dentro de um grande complexo de prédios no topo do Monte Sião - comemora o lugar onde Jesus teve a Última Ceia com os seus discípulos. Ele também está associado a uma tradição anterior, no mínimo do século IV, de que este era o lugar (ou a vizinhança) onde os discípulos se juntaram a Virgem Maria e outros da comunidade depois da morte de Jesus (Atos 1:14) - e onde eles vivenciaram a descida do Espírito Santo no Pentecostes (Atos 2:1-4). 


Abadia de Hagia Maria Sion no Monte Sião (conhecida formalmente como a Abadia da Dormição) foi consagrada em 1910. Ela foi construída em uma parte do sítio da antiga basílica bizantina Hagia Sion, e uma posterior igreja da época das cruzadas, Santa Maria do Monte Sião. Um templo na cripta é dedicado à Dormição. 


A Tumba da Virgem (Igreja Ortodoxa) está localizada aos pés do Monte das Oliveiras no Vale de Jeosafá, um braço do Vale do Cedron, ao lado do Jardim de Guetsêmani e da Igreja de Todas as Nações. 


Ein Karem

Na tradição cristã, o local do nascimento de São João Batista, e o lugar onde seus pais, Zacarias e Isabel moravam. O Novo Testamento conta da visita de Maria à Isabel enquanto ambas estavam grávidas (Lucas 1:39-56). Vários lugares na vila estão associados àquela visita.


A Fonte de Maria, uma fonte e chafariz no centro da antiga vila. De acordo com a tradição, foi alí onde Maria e Isabel se encontraram, e da onde Maria bebeu (consequentemente a fonte se tornou um lugar de peregrinação cristã). 


A Igreja da Visitação – O lugar tradicional da casa da prima de Maria, Isabel, e seu marido, Zacarias (pais de São João Batista). 


A Igreja de São João Batista marcando o local tradicional do nascimento de São João Batista. 

Belém*

A Basílica da Natividade, um dos prédios eclesiáticos mais antigos e mais importantes do cristianismo, abriga o que se acredita ser o local onde Jesus nasceu (Lucas 2:7).


A Gruta do Leite localizada na cripta de uma pequena capela franciscana, proclama a tradição na qual a caverna foi usada pela Família Sagrada como um refúgio antes de fugirem para o Egito.
* Sob a jurisdição da Autoridade Palestina. A visita ao local pode exigir uma organização especial, incluindo coordenação de transporte e guias. 


Abu GhoshA vila de Abu Gosh se localiza na bíblica Cariat-Iarim, onde a Arca da Aliança ficou durante vinte anos, antes de retornar a Jerusalém (1 Samuel 6: 21, 7:1-2). O topo da colina da Igreja de Notre Dame de l'Arche de l'Alliance (A Nossa Senhora da Arca da Aliança, construída em 1924) comemora este evento. 


Deir RafatO templo católico no Mosteiro Deir Rafat (a oeste de Beit Shemesh e o Kibtuz Tzora') foi estabelecido nos anos 30, pelo então patriarca latino, Monsenhor Louis Barlasina. O templo é dedicado à Virgem Maria no seu papel de Rainha das Nações e protetora da Terra Santa.

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