Sentindo um desejo de escrever algo para confortar o Coração amantíssimo de Nosso Senhor Jesus Cristo, deparei-me que quem está precisando de conforto é o meu coração, e, pedindo a Nossa Senhora Inspiração, ela me deu esta:
Renove hoje a sua Paixão
Esta mensagem foi dada ao padre R.P. Stefano Gobbi no dia 17 de Abril de 198, numa Sexta- feira Santa.
Filhos prediletos, vivei hoje comigo a Paixão de meu filho Jesus. Em cada dia se renova a sua dolorosa Paixão. Comigo entrai no intimo de seu Coração divino para provar toda amargura de seu cálice, isto: é o abandono dos seus, a traição de Judas,todos os pecados da humanidade que O esmagam sob um peso tremendo e mortal. Comprimido como num lagar , aparecem gotas de sangue que se espalham pelo seu corpo e, ao cair, orvalham a terra.
Como oprime, ainda hoje, o coração, a facilidade com que muitos dão-Lhe as costas a fim de seguirem as ideias do mundo e o caminho dos que ainda O rejeitam e O negam!
E, entre os discipulados, quantos, dia após dia, vivem dormindo no sono da indiferença, da mediocridade espiritual, da dúvida e da falta de fé!
Repete-se a bofetada que o servo Lhe vibrou no rosto e, ainda mais dolorosa, a que sua alma recebeu do Sumo Sacerdote, quando O acusou e condenou dizendo: "Ouviste a blasfêmia! Porque se proclamou filho de Deus é réu de morte". Mas há um outro sinédrio, escondido, que todos os dias julga-O e condena-O. Tal sinédrio, muitas vezes, é formado até por pessoas de seu povo, revestidas de poder e autoridade.
Continua a tentativa de reconhecê-Lo apenas como homem, continua a tendência da parte de muitos de negar-Lhe a Divindade, de reduzir à interpretação humana as suas palavras divinas, de dar uma explicação natural a todos os milagres e até mesmo de negar o fato histórico de sua Ressurreição. Este processo se perpetua, repetindo-se sempre a ignóbil e injusta condenação.
Ei-Lo diante de pilatos, que O julga, e possui a tremenda responsabilidade de decidir sobre sua vida, e desejaria salvá-Lo.... No entanto, por vileza, O submete a cruéis violências, a horrenda flagelação, que Lhe dilacera a carne puríssima, transformando o seu Corpo numa única chaga de sangue; a coroa de espinhos; a condenação e a incrível subida ao calvário. Depois o patíbulo da Cruz, a agonia e, em fim, a sua morte perto da Mãe, clamada com ela a morrer na alma.
Vivei Comigo, filhos prediletos, na oração, no sofrimento estas horas preciosas da Paixão. Ela se renova na igreja seu Corpo Mistico; repete-se em todos vós, que fostes chamados a ser os ministros de amor e do seu martírio.
Junto comigo suportai o julgamento do mundo, o desprezo, a perseguição e a contaminação por parte de uma sociedade que continua a negar o seu Deus e caminha nas trevas da prevenção, do ódio e da moralidade. Comigo levai, todos os dias, a vossa pesada cruz.
Derramai amorosamente o vosso sangue, deixai-vos colocar no altar do seu próprio patíbulo.
_ Como mansos cordeiros, permiti que as vossas mãos e os vossos pés sejam transpassado pelos cravos, amai, perdoai, sofrei, mas oferecei-vos ao Pai com amor, para salvação de todos;
_ Portanto, neste momento em que toda a Igreja é chamada a viver misticamente esta paixão de condenação e de morte, na espera da morte e da ressurreição, deixai que vossa mãe vos deponha no sepulcro novo do seu coração imaculado.
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